Pedro Martins preferiu projeto do Catar a propostas de Inglaterra, Bélgica e Portugal
Português comanda o campeonato local pelo Al-Gharafa, numa ideia de trabalho idêntica à implementada no Olympiacos
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Pedro Martins admite ter recebido propostas de várias proveniências, entre elas da Liga portuguesa, mas optou por rumar na época passada ao Al-Gharafa, do Catar, para desenvolver um trabalho semelhante ao que implementou no Olympiacos, clube que recolocou no trilho dos títulos da Grécia (ganhou três títulos e uma Taça pelo emblema do Pireu).
"Recebi muitas ofertas, principalmente de Inglaterra, como foi público, mas também da Bélgica e de Portugal. Optei pelo Catar pelo projeto, que é muito bom, não só para o clube como também para o futebol, além de ter de admitir que foi economicamente interessante. O futebol está a emergir e a crescer a passos largos no Médio Oriente. Foi uma decisão muito ponderada e, após quase um ano após a minha entrada, não me arrependo minimamente", refere.
Sem ganhar um título há 12 anos, o Al-Gharafa segue neste momento na liderança do Campeonato do Catar, o que anima Pedro Martins. "É ambicioso estar num clube que quer regressar ao caminho do sucesso e conquistar títulos, algo que perdeu há muito tempo e com ele a hegemonia no futebol do Catar. É um desafio enorme. O foco está no crescimento, fruto do trabalho iniciado na época passada. Mudámos mentalidades e profissionalizámos todos os departamentos. Culturalmente, tivemos de nos aproximar muito mais do Al-Gharafa do passado. Não há segredos para o primeiro lugar, o trabalho e o compromisso são a base de tudo", resume.