Selecionador do Chile não escondeu a desilusão, depois de ser eliminado pelo Brasil do Campeonato do Mundo nos penáltis
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Tristeza pela derrota: "Não existem vitórias morais. Ganhou o Brasil, que segue no Mundial, enquanto nós temos de voltar para casa. Equivalemo-nos às potências que nos tocaram, como são Espanha, Holanda e Brasil, Colocando o Chile num lugar de protagonismo e não de submissão. Estamos tristes, pois enfrentámos a seleção local e, depois de 120 minutos contra o candidato de todos, perder assim é muito duro. Não me conforta sair do Mundial desta maneira."
Orgulho apesar da eliminação: "É um orgulho ter dirigido estes jogadores, que devem ser um orgulho para o povo chileno, que o representaram frente ao candidato de todos, em sua casa".
Bola na barra de Mauricio Pinilla, aos 120 minutos: "A sensação é de dor, pois era o momento certo para fazer história e concretizar o 'Mineirazo'.
Jogo disputado olhos nos olhos: "O Brasil não arriscou nada e não criou situações de golo, esperando pelos penáltis. Em nenhum momento tivemos grandes apertos e sobre o final poderíamos ter conseguido a vitória. Não sei se esta exibição do Chile calou bocas ou não, mas jogámos de igual para igual e conseguimos anular um jogador tão importante como Neymar".
Grande susto para o Brasil: "Se o Brasil é candidato ou não decidir-se-á no futuro. É uma equipa muito complicada, sólida e como jogadores com muito posicionamento. O decorrer do Mundial vai fazer com que esta equipa que hoje passou por um grande susto se fortaleça".