Mourinho recorda Portugal e critica arbitragem após eliminação da Taça: "Penálti do futebol moderno"
A Roma foi eliminada pela grande rival Lázio nos quartos de final da Taça de Itália
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A Roma, treinada por José Mourinho e com Rui Patrício a titular na baliza, foi eliminada na quarta-feira pela rival Lázio nos quartos de final da Taça de Itália, após derrota por 0-1 num jogo que teve três expulsões, duas no conjunto romano e uma no lado “laziale”.
No final da partida, em que Mattia Zaccagni marcou o único golo, de penálti, aos 67 minutos, o técnico português considerou que a falta que ditou esse lance decisivo não teria acontecido “há dez ou 20 anos”, sendo um reflexo da “educação” dos jogadores atuais.
"É sempre doloroso, mas sendo um dérbi, é ainda mais doloroso. Nós temos grandes dificuldades e temos dificuldade em lidar com elas. Jogámos contra o Nápoles, Juventus, Atalanta e a Lázio, ganhámos contra o Nápoles, merecíamos mais contra a Atalanta e a Juve e hoje perdemos devido a um penálti do futebol moderno. Não estou a dizer se é penálti ou não, mas o árbitro não o dá a três metros de distância. Os jogadores são educados desta forma. Há dez ou 20 anos, não se teriam atirado ao chão como hoje", refletiu.
"O golo que sofremos é um pouco ridículo, não por causa do penálti, que é causado por um jovem brilhante talento como Huijsen, mas é um penálti de uma criança que jogou 55 minutos na Serie A. Com um árbitro de topo e inteligente que domina todos os aspetos do jogo, quem marca primeiro tem o jogo na mão porque ele não deixa o jogo fluir. Em Portugal, diz-se que, quando há falta dentro da área, é um castigo máximo, uma coisa de violência significativa no contexto do futebol. Este árbitro muito inteligente permite estes lances no meio-campo e decide não assinalar o penálti. Em frente às câmaras, vê o mínimo contacto e assinala”, disse ainda, visando a arbitragem.
Nos quartos de final da Taça de Itália, a Lázio vai defrontar o vencedor do jogo entre Juventus e Frosinone, marcado para esta quinta-feira (20h00).