Selecionador do Uruguai admitiu que "as circunstâncias do jogo", como a expulsão de Marchisio, favoreceram a sua equipa
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Oscar Tabarez, selecionador do Uruguai, fez esta leitura da vitória, por 1-0, sobre a Itália, que ditou a qualificação para os oitavos de final do Mundial do Brasil
"Mudámos um pouco o nosso posicionamento, tendo em conta as qualidades da Itália e do seu meio campo, onde o Pirlo é fundamental, e dos seus avançados, que era preciso controlar. Os jogadores souberam adaptar-se. O jogo foi difícil, como esperávamos.
Depois da expulsão de Marchisio, tentámos instalar-nos junto da área italiana. As duas equipas deram tudo, mas as circunstâncias favoreceram-nos e pudemos marcar um belo golo, na sequência de um canto. Amanhã, começaremos a pensar no jogo dos oitavos de final, sem dúvida com a Colômbia".
Sonho atingido
"Quando acontece um golo que significa tanto, é como uma explosão de alegria. Os jogadores uruguaios nunca se esquecem da paixão que tinham quando eram crianças e o seu sentimento como adeptos. Conseguiram o que tinham sonhado".
Mordidela de Suarez em Chiellini?
"Tenho de rever as imagens, porque não vi, se é que aconteceu. E, em primeiro lugar, o árbitro não viu. Não me merece nenhum outro comentário, pois houve coisas bem mais significativas neste jogo. Não vi a cena e não aceito que falem por mim. É o tema preferido de certas pessoas e de uma certa imprensa. Penso que existe uma animosidade evidente contra ele. Se virmos erros, seremos os primeiros a falar, sempre num espírito positivo. Ele foi sancionado e tentou dar outra imagem. Tenho impressão que estamos a ir buscar as mesmas coisas e não quero comentar os sentimentos que alguns possam ter contra ele".