De acordo com o jornal "Il Tempo", a discussão teve lugar na segunda-feira, depois de Dan Friedkin ter comunicado ao treinador português que já não contava com os seus serviços
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Um dia depois de José Mourinho ter sido substituído por Daniele de Rossi no comando técnico da Roma, o jornal italiano "Il Tempo" revelou os motivos que levaram a essa decisão abrupta.
O principal diz respeito aos maus resultados desportivos, uma vez que a Roma segue atualmente na nona posição da Serie A, estando a 22 pontos do líder Inter. Nesse sentido, Ryan Friedkin, vice-presidente do clube, já teria considerado despedir o técnico ao longo dos últimos meses.
Outros motivos mencionados para a saída do “Special One” são o segundo lugar conseguido na fase de grupos da Liga Europa, atrás dos checos do Slávia de Praga e a eliminação nos quartos de final da Taça de Itália, diante da grande rival Lázio.
Para além disso, a família Friedkin também não terá gostado de algumas justificações de Mourinho após jogos com resultados negativos, nomeadamente as ausências por lesão e o facto de se ter referido a um “penálti do futebol moderno” após a derrota frente à Lázio (0-1).
A fonte acrescenta que certos jogadores da equipa, incluindo alguns que tinham a maior confiança de Mourinho, estavam insatisfeitos com a forma como estavam a ser utilizados em campo, tendo reclamado sobre esse aspeto à direção do clube.
A relação entre Mourinho e a família dona da Roma piorou ainda mais com a derrota de domingo frente ao Milan (1-3), e, segundo os relatos, no dia a seguir, o treinador foi chamado ao gabinete de Dan Friedkin, com quem discutiu após ser-lhe comunicado que seria demitido.