Nani e Beto foram aplaudidos. O guarda-redes parou para falar aos jornalistas, assim como Varela
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Cerca de três dezenas de pessoas acarinharam a comitiva da Seleção Nacional, à chegada a Lisboa, pelas 6h20 da manhã deste sábado. Houve pedidos de autógrafos, alguns aplausos e nomes de jogadores lançados para o ar. Nani foi um dos que recebeu mais apoio.
Depois de uma viagem de nove horas desde Campinas, Miguel Veloso foi o primeiro a sair pela porta da sala VIP do aeroporto, mas fez-se silêncio. Ninguém reagiu. Logo a seguir, no entanto, quando Nani assomou à porta, muitas foram as palmas. William também foi aplaudido mas, pouco depois, quando Paulo Bento saiu, a atitude popular foi de aparente indiferença. Nem aplausos, nem apupos.
Leonel Pontes estava parado perto da porta, abraçando-se a cada um dos que iam saindo. Esta foi a última viagem com a Seleção do adjunto de Paulo Bento, que passa agora a ser treinador principal do Marítimo.
Beto foi o primeiro a parar para falar aos jornalistas. "È sempre bom receber carinho, seja de que forma for. Não fico surpreendido. Por poucos que sejam sabe sempre bem", começou por dizer o guarda-redes, também ele muito acarinhado pelas pessoas que há mais de hora e meia ali estavam. "Sentimo-nos felizes por ter esta gente a apoiar-nos. Não foi o Mundial que esperávamos, não conseguimos atingir os objetivos mínimos, mas faz parte da vida, temos que saber viver com a desilusão", afirmou ainda Beto.
Varela, por sua vez, comentou: "É um bocado amargo, mas demos tudo. É sempre bom ser bem recebido. Há que pensar no futuro e dar a volta por cima." Depois, pediu desculpa, mas sentia-se cansado e queria ir para casa ter com a família.