Treinador italiano diz que apenas fica caso a Federação o deseje, apesar de ter renovado o contrato em janeiro.
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O selecionador da Rússia, o italiano Fabio Capello, considera que deve continuar no cargo até ao Mundial de futebol de 2018, que se disputa em território russo, a despeito da eliminação prematura no Mundial'2014.
"Se quiserem que eu fique, ficarei", disse Capello, que renovou contrato em janeiro último e para quem a prestação da Rússia no Mundial'2014 foi satisfatória, apesar da eliminação na fase de grupos.
O treinador italiano lembrou que a Rússia se qualificou para um Mundial 12 anos depois da última vez em que marcou presença numa fase final e considerou ter feito um bom trabalho até agora, lamentando que a equipa não tenha ido mais longe na competição.
"Ao longo da minha carreira nunca vi um Mundial deste nível. É o mais alto a que alguma vez assisti. O ritmo é muito elevado, a qualidade excelente, é um grande Mundial", rematou Capello.
A Rússia foi eliminada no grupo H, ao perderem com a Bélgica (1-0) e ao empatarem com a Coreia do Sul (1-1) e a Argélia (1-1). Belgas e argelinos seguiram para os oitavos de final.