Início da preparação da canarinha ficou marcado por protestos e o autocarro até teve que ser desviado, já que uma rua estava cortada por manifestantes.
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"Brasil, vamos acordar, um professor ganha menos que o Neymar", gritaram alguns manifestantes esta segunda-feira, na receção ao selecionado brasileiro, em Teresópolis, no início da preparação para o Mundial. O trajeto de autocarro, desde o Rio de Janeiro até aquela cidade chegou a sofrer uma alteração, quando um grupo de manifestantes que gritava "não vai ter Copa" decidiu fechar uma rua.
A onda de contestação não deixou de causar algumas preocupações, mas o coordenador da seleção, Carlos Alberto Parreira, apressou-se a colocar água na fervura e a desvalorizar o sucedido:
"Cada um interpreta as coisas como quiser. Houve um contratempo no início, causado por 200 pessoas, no máximo, mas eu tenho a certeza de que a seleção é um património cultural e desportivo do povo brasileiro. Todos vão apoiar a seleção e ninguém vai ficar contra ela".
Na chegada à Granja Comary, em Teresópolis, local de estágio da seleção, meia centena de pessoas esperava o autocarro, endereçando algumas "bocas" à comitiva, algo que não seria previsível, enquanto outros gritavam palavras de incentivo.