Alguns dos primeiros adeptos portugueses a chegarem à cidade ucraniana de Lviv, palco do jogo entre Portugal e Alemanha da primeira jornada do Grupo B do Europeu de futebol, estão certos de que a equipa das "quinas" vai ganhar.
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"Partimos de Lisboa uns, outros do Porto, via Madrid, depois Milão, Cracóvia e, finalmente Lviv. Saímos na quinta-feira, às duas da tarde, e aqui estamos hoje para assistir a mais uma vitória de Portugal, claro", explicou Nuno Vicente.
O lisboeta, "porta-voz dos sete magníficos" vindos de várias paragens, do Porto ao Algarve, falava num triunfo de Portugal sobre a Alemanha por 2-1, enquanto dava os primeiros passos na "fan zone" da UEFA, no centro da cidade, a cerca de 30 minutos de automóvel da Arena de Lviv, palco do embate.
"Um golo do Cristiano Ronaldo, um do Ozil, que empata, e depois o Hugo Almeida faz o 2-1 e mata o jogo. Não creio que o Hugo Almeida seja titular, vai entrar depois, o Hélder Postiga joga de início, e é ele, aos 73 minutos, que mata o jogo", referiu Nuno Vicente, que, juntamente com o seu grupo, vai permanecer em Lviv até quarta-feira, para assistir ao jogo de Portugal com a Dinamarca.
Bruno Vilas Boas, vizinho do avançado Nelson Oliveira, chegou a Lviv com "vontade de ver Portugal ganhar, a fazer um grande Europeu", pedindo que "levem o canequinho lá para casa".
"Portugal vai ganhar 3-0. Golos de João Moutinho, Nelson Oliveira e Miguel Veloso", sublinhou o barcelense, sem temer o facto de a Alemanha não perder em jogos oficiais desde a meia-final do Mundial2012, quando foi derrotada pela Espanha por 1-0.
Sem preferência pelos marcadores, Sérgio, natural da Guarda, mas atualmente a estudar em Erasmus na eslovaca Kosice, disse esperar um 2-0 favorável a Portugal, acrescentando que também ficaria satisfeito com uma boa exibição e prometendo "apoiar ao máximo a seleção".
"Eu estou à espera de um jogo bastante difícil, a Alemanha é uma equipa muito agressiva. Acho que provavelmente vamos ganhar, mas prevejo 1-0, não sou tão otimista como eles", afirmou Sara Carpinteiro, de Mogadouro, que, até à hora do jogo, quer conhecer Lviv, experimentar gastronomia ucraniana e "conviver com os alemães".
Já Samuel Sousa, que chegou na sexta-feira da Irlanda, desvaloriza a "desvantagem" na presença de adeptos, porque "lá dentro é que conta".
"Acho que vai ser um jogo difícil, em que não vai haver empate. Ou corre muito bem à Alemanha ou muito bem a Portugal. Acho que vai ser um jogo para um lado ou para o outro, mas não vai ser equilibrado", rematou.