Chidozie, que brilhou no clássico, não está inscrito na Europa. Por isso, o central português da equipa B deve ser o parceiro de Martins Indi em Dortmund. José Ángel também em estreia
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Peseiro volta a olhar para a prata da casa e Verdasca, central da equipa B, é o miúdo que se segue. O internacional sub-19 português está na calha para o onze frente ao Borússia de Dortmund, no jogo da primeira mão dos 16 avos de final da Liga Europa. As várias ausências no sector defensivo vão obrigar o treinador do FC Porto a recorrer ao jovem no inferno de Dortmund, para atuar ao lado de Indi.
Neste momento é esta a solução mais lógica, e passamos a explicar: o plantel principal ficou apenas com três centrais a partir do momento em que Igor Lichnovsky foi cedido ao Sporting Gijón. Maicon está lesionado e de saída para o São Paulo (ver mais noticiário na página 40), enquanto Marcano lesionou-se na semana passada e só com um milagre estará em condições de jogar quinta-feira. Sobra Indi como central de raiz. Como aconteceu no clássico na Luz. Aí, Peseiro apostou em Chidozie, em detrimento do recuo de Danilo. O nigeriano fez uma grande exibição e seria lógico que voltasse a jogar, o problema é que não está inscrito nas provas europeias, ao contrário de Verdasca, um dos 17 jogadores que o FC Porto incluiu na lista B. Refira-se desde já que Chidozie não poderia estar neste lote porque ainda só está a completar o segundo ano no clube. Recuar Danilo para uma posição que conhece relativamente bem também não é opção nesta partida, uma vez que o trinco vai ter de cumprir um jogo de castigo, dando mais uma dor de cabeça ao treinador portista. Rúben Neves deve ser o seu substituto na posição 6.
Mas o caos defensivo não se fica por aqui, já que Maxi também está suspenso. Layún terá de fechar no lado direito e José Ángel - um dos três elementos inscritos na Europa em janeiro - avança do outro lado. Peseiro vai assim enfrentar o maior desafio desde que assumiu o comando técnico do FC Porto: remendar um sector defensivo contra uma máquina de fazer golos, ou não levasse o Dortmund 94 em 35 jogos esta época.