O investidor Mário Ferreira sublinha que o mais importante é seguir "passo a passo"
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Mário Ferreira, acionista maioritário da SAD do V. Guimarães, está convicto de que o projeto desenhado por Júlio Mendes, presidente vitoriano, está a seguir os traços ideais para continuar a crescer de forma sustentada. Uma gestão que é acompanhada pelos bons resultados desportivos da equipa de Rui Vitória.
A construção de um projeto sólido implica ter a ambição de voltar a atingir um patamar elevado. "Sempre disse que o nosso projeto procura a estabilidade até 2020/22, quando o Vitória comemora 100 anos, mas dentro de dois ou três anos, por volta de 2015, gostava de entrar na Champions", confessou Mário Ferreira, vincando, no entanto, uma posição realista: "Importa dar um passo de cada vez. Esta é uma época para consolidar o que fizemos e depois, dependendo do que fizermos, é que veremos os melhores passos a dar."
Mário Ferreira, empresário radicado na África do Sul, tem seguido os jogos do Vitória e tem razões para estar "alegre, como todos os vitorianos devem estar, com um começo fantástico" da equipa de Rui Vitória. "É um início de época promissor, mas ainda é muito cedo. O Rui Vitória tem feito um bom serviço com a sua equipa técnica, mas tudo vai depender dos próximos jogos. Temos de esperar até à oitava/nona jornada para definir os objetivos, porque temos agora dois jogos muito difíceis, a seguir o Benfica e o FC Porto e estamos dependentes do sorteio da Liga Europa", defendeu. Mário Ferreira considerou que "a equipa está mais madura" e a desenvolver "um excelente trabalho", concluindo com um aviso: "É preciso ter cuidado e não estar à espera de milagres. Saiu pelo menos meia equipa, mas estes jogadores estiveram muito bem com o Nacional, jogo que podíamos ter ganho."