Quintero agradece, mas desvaloriza. Colombiano não cria ruído no tema da titularidade, mas explica que em campo a sua missão é fazer a diferença: seja em 90 ou em 10 minutos.
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Apesar da sequência de jogos a titular de Licá e da grande aposta em Josué, não há como retirar a Juan Quintero o estatuto de reforço mais promissor do FC Porto 2013/14. Aliás, o próprio colombiano apercebe-se do ruído em torno do seu nome e nem sequer se esforça por contorná-lo, em conversa com O JOGO. "É claro que sinto o entusiasmo dos adeptos em relação a mim e agradeço-lhes isso, mas nada mais. A equipa é forte, todos merecem jogar, e o treinador tem sabido escolher, porque estamos a ganhar", ressalva, esvaziando logo aí um eventual foco de tensão entre a preferência das bancadas e o poder de Paulo Fonseca.
Aliás, Quintero até parece consciente de que era suposto ser mesmo assim. "Desde o início que soube que ia ser difícil. Aliás, acho que as oportunidades que tenho tido têm sido muito boas, estou a adaptar-me muito depressa", resume, vendo no golo marcado em Setúbal e na assistência para golo em Felgueiras (contra o Paços de Ferreira) sinais claros de uma utilidade que poderia não ser tão evidente nos primeiros jogos, sobretudo partindo do banco.
Com utilização em todas as partidas, o "novato" Quintero só não quer é que se transforme a questão da titularidade numa disputa contra o capitão. "Não gosto de ver isto como uma luta entre mim e o Lucho, ou entre mim e qualquer outro jogador. Acho que há muita qualidade no plantel, todos querem jogar e eu tento fazer a diferença, seja em 90 minutos ou em 10", remata, sem se anular enquanto jogador ambicioso. "É claro que o meu sonho passa por muito mais, mas este é o caminho. Temos um plantel muito forte e grandes objetivos, mas o caminho é longo", antevê o reforço colombiano.