Djuricic e Sulejmani mostram serviço. O reforçado Benfica 2013/14 tem enormes semelhanças com o que terminou a última temporada. Só difere na frente, onde o novo camisola 10 é mais pivô do que avançado, e no leque de opções ofensivas nas alas
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O renovado Benfica iniciou ontem a fase competitiva da pré-época com uma goleada frente a um adversário do terceiro escalão suíço, tendo Jorge Jesus lançado já um onze mais batido, constituído por oito jogadores que transitam da época passada e completado com três reforços. Entre as caras novas sobressaiu já o sucessor de Aimar, o sérvio Filip Djuricic, cuja inclusão na equipa teve como consequência uma alteração na forma de jogar das águias.
Com o mesmo esqueleto, foi mesmo a entrada do novo camisola 10 a marcar a diferença na forma de jogar da equipa em relação a 2012/13. Djuricic foi colocado nas costas de Lima, mas, em situação defensiva, completou com Matic e Enzo Pérez o tridente no meio-campo, tendo uma dupla função quando em posse de bola, dado que se assume como o pivô ofensivo e o apoio ao único ponta de lança. Na época passada, recorde-se, Jesus optou quase sempre por ter dois elementos de área, embora um jogasse mais solto.
O jovem ex-Heerenveen marcou de imediato pontos pela forma como assumiu o jogo e pelas assistências, duas para golos de Salvio e Lima. É, por isso e desde já, um forte candidato a titular quando começarem os jogos a sério, mas outro sérvio, Sulejmani, lançado na segunda parte, abriu também já o duelo pela titularidade na direita do ataque. Dois golos, a empatar com Salvio, e pormenores que obrigarão o argentino a evitar o adormecimento. E na esquerda, outro sérvio, Markovic, também apresentou a candidatura ao onze.
De resto, assistiu-se a um jogo marcado pelos golos do Benfica e pelas constantes correções de Jorge Jesus, nomeadamente ao novo lateral-esquerdo, Bruno Cortez, e aos centrais Lisandro López e Mitrovic.