"Se o Sporting não me quiser mais, não tem de pagar mais por isso"

Dificuldade de concentração por encontrar o último classificado? "As pessoas podem pensar isso e acho que é normal chamar os jogadores à atenção. Podíamos ter evitado o golo do Tondela, mas nem acho que tenha sido tanto por desatenção como noutros jogos aconteceu. Temos de perceber o ambiente que vamos enfrentar, com muito frio, que será um jogo muito difícil em momentos de transição. Ainda estamos na primeira volta e o Chaves sabe que isto é um extra. Os jogadores foram avisados e temos de ganhar para manter o primeiro lugar. É preciso mostrar aos jogadores as características da equipa e que podemos perder se não estivermos ao máximo."

Nove jogos seguidos sem repetir a linha de três centrais? "Temos mudado muito. No início mantínhamos sempre os centrais e mudávamos mais no ataque. Não é por querermos toda a gente viva, mas porque as lesões nos têm limitado e porque preferimos determinados jogadores consoante as características do jogo."

Gostava de ter mais médios para os poder rodar? "Vamos ver. Temos várias opções e temos rodado. O Morita costuma ter dificuldade no terceiro jogo da semana."

Há um ano disse que se o Sporting o quisesse dispensar não recebia nada. Já comparou o seu Sporting de há um ano? "A comparação do ano passado é que já estávamos fora da Taça de Portugal, em que fomos eliminados por uma equipa da terceira divisão [Varzim] e mantém-se a opção: se o clube não me quiser mais, não tem de pagar mais por isso. São coisas do meu contrato e o que posso dizer é que tenho uma relação tao boa com o Sporting que, quando não me quiserem mais, não me têm de pagar o resto do contrato, que é pesado. Estamos bem encaminhados em todas as provas, mas daqui a umas semanas podemos falar em falhar objetivos. Isso passa agora pelo Chaves e é um momento diferente, também porque a partir desse momento houve uma grande evolução na equipa."