Avançado hispano-brasileiro tornou-se o primeiro de sempre a apontar sete golos nos primeiros cinco jogos disputados na Champions, registo goleador que faz dele o melhor marcador de sempre do Atlético na prova. Turan e Raúl García ajudaram a fechar o caixão de um modesto Milan.
Corpo do artigo
Eleito para atenuar a pesada herança motivada pela saída de Falcao para o Mónaco, Diego Costa não podia imaginar, nem em sonhos, que em pouco mais de seis meses iria entrar para a galeria de notáveis do Atlético de Madrid. Ontem, com Tiago na bancada, o avançado hispano-brasileiro coroou uma exibição de gala com dois golos na vitória sobre o Milan (4-1) e tornou-se o melhor marcador de sempre dos colchoneros na Champions com sete golos, todos eles decisivos na caminhada europeia de um clube que não alcançava os "quartos" da liga milionária desde 1996/1997.
O show privado do camisola 19 começou logo aos 3' com um golo alcançado num remate em voo, a fazer lembrar um golpe de kung-fu, que deixou Abbiati pregado ao chão. Aos 85', numa altura em que o Milan já tinha baixado os braços, Diego passou como quis pelos centrais, atirou cruzado e a bola ainda bateu no poste antes de ultrapassar, caprichosamente, a linha de golo. Estava assim sentenciado o bis que o tornou no primeiro jogador da história a marcar sete golos nos seus primeiros cinco jogos para a Champions.
No final, e sem surpresa, todos os microfones se viraram para o avançado. "Fizemos um jogo fantástico e os adeptos estão de parabéns por esta festa. Não temos adversário preferido. Só queremos continuar a desfrutar esta competição", atirou Diego Costa logo após receber os parabéns dos colegas e até de... Balotelli.
Arda Turan e Raúl García também marcaram e foram os mais fiéis escudeiros do "Rei Diego" na tarefa de arrasar um Milan que, no conjunto das duas mãos (duas derrotas com um parcial total de 5-1), não foi mais do que... medíocre apesar do esforço quase a solo de Kaká. Ontem, o brasileiro ainda deu uma ligeira esperança aos rossoneros ao colocar o jogo empatado (1-1), aos 27', mas o golo só lhe valeu para chegar aos 30 na Liga dos Campeões.