Rojo mais perto do Mónaco

A saída de Marcos Rojo durante o defeso é um desfecho cada vez mais provável e, para já, o Mónaco é o clube melhor posicionado para garantir o seu concurso num processo de transferência do qual o Sporting pretende tirar um rendimento mínimo de cinco milhões de euros. O defesa é cobiçado por alguns dos maiores emblemas europeus, vê com bons olhos a possibilidade de dar o salto, depois de uma boa temporada de leão ao peito, e a SAD verde e branca também não enjeita a possibilidade de um bom encaixe financeiro, aliado ao alívio dos cofres pela partida de um atleta que aufere um dos mais elevados salários do plantel.

Certo é que, nas últimas semanas, foram muitas as equipas e os agentes que perguntaram pelas condições de aquisição de Rojo, mas apenas com o Mónaco se encetou um diálogo que, apesar de preparatório, indicia o grau de interesse do novo emblema do técnico Leonardo Jardim - ainda não foi apresentado, mas tem contrato por duas temporadas com uma terceira de opção - num jogador que foi nuclear durante a sua passagem por Alvalade.

Recorde-se que o Sporting detém apenas 25% dos direitos económicos do defensor, enquanto os restantes 75% estão na posse de um fundo de investimento detido pelo Doyen Group. Assim, a expectativa de um encaixe de cinco milhões parecia demasiado otimista, mas a verdade é que, mesmo na Imprensa internacional, admite-se que alguns clubes estejam dispostos a investir entre 15 e 20 milhões de euros num jogador que tem presença praticamente garantida no maior palco do futebol, o Campeonato do Mundo do Brasil, onde deverá ser titular da seleção argentina... no lado esquerdo da defesa. Neste contexto, os 25% que a SAD quer rentabilizar já poderiam render um valor próximo do pretendido, num desfecho que, de acordo com o que O JOGO apurou, deixaria todas as partes satisfeitas, desde os detentores dopasse ao próprio jogador.