"Pinto da Costa disse que não queria vender, mas pode aparecer uma proposta irrecusável que nos leve a pensar”

Legends responsável por todos os namings

O contrato assinado entre o FC Porto e a Legends, que O JOGO avançou em primeira mão, contempla um acordo de confidencialidade que Fernando Gomes não quebra quando questionado sobre o valor que esta parceria irá render. No entanto, o homem forte das finanças dos azuis e brancos explicou o que esteve na base deste entendimento.

“A Legends tem um objetivo: a exploração dos estádios, mas na vertente do fornecimento dos caterings, na melhoria do conforto e dos serviços aos sócios e adeptos que os frequentam. Fica responsável pelos namings de todos os equipamentos do FC Porto: o estádio, a academia...”, esclarece. 

Pedido para Dragão continuar no nome

O nome do estádio caiu no goto dos adeptos do FC Porto e será para manter.

“Um dos desejos do presidente é que o estádio mantenha sempre “Dragão”, seguido ou antecedido do sponsor que lá vai ficar”, afirma Fernando Gomes, avançando que o pedido feito à Legends foi para que “apresentem propostas das empresas que vão angariar”.

“A empresa pode não aceitar [a continuidade de Dragão no nome] e, nessa altura, teremos de pensar três vezes como se fará”, ressalva.

Vendas em janeiro só por oferta irrecusável

A resolução do problema dos capitais próprios negativos até ao final de dezembro não alterará a abordagem do FC Porto ao mercado de janeiro.

“O presidente disse que não queria vender, mas pode aparecer uma proposta irrecusável que nos leve a pensar”, lembra Fernando Gomes, vincando que Pinto da Costa “é o homem de todos os ofícios para o futebol” e que “não há decisões relevantes” nesta área sem o seu acordo.

“Todas as decisões são tomadas por consenso. Não me lembro de ter participado numa reunião de administração em que alguém tenha dito que vota contra, porque é contra algum tipo de coisas. Nunca ninguém fez isto”, remata o administrador portista.