Pavão, meio século no Olimpo dos imortais: "Deixou os meus pais de cama um mês"
Amado e icónico símbolo do FC Porto morreu há 50 anos, em pleno relvado. É recordado em O JOGO pela irmã Luísa
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Fernando Pascoal das Neves, um jogador de culto que se movimentava como um Pavão, de braços abertos e com a bola colada no pé exprimia um futebol de eleição. Um enfarte em pleno relvado, das Antas, roubou essa magia, esse comando cerebral ao FC Porto, numa tragédia difícil de aceitar, quando não se conheciam casos de morte súbita. Faz precisamente este sábado 50 anos que Pavão morreu e voou para ser estrela numa outra dimensão, nesses despiques de imortais que preenchem as nossas memórias. O seu funeral, no Porto, ainda é recordado como o desfile fúnebre mais impactante de que reza a história na cidade.
No fatídico 16 de dezembro, 13ª jornada de 1973/74, ao minuto 13, o médio que se fizera símbolo do clube, após chegar de Chaves, tombava nas Antas, ante o V. Setúbal, numa imagem ainda hoje perturbadora.