Declarações do médio internacional português em entrevista exclusiva a O JOGO
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Os reforços não escapam ao olho clínico de Otávio: Francisco Conceição está “a voar” e o criativo espanhol... promete.
Houve muita preocupação com o meio-campo após ter saído. Sente que deixou uma herança pesada? Como vê a sucessão?
-É uma forma diferente de jogar, porque já estavam habituados a fazê-lo comigo. Eu jogava na direita a vir para dentro, o Pepê tenta fazer o mesmo às vezes, mas é diferente para ele. É um jogador rápido, que gosta de linha, de driblar. O Alan Varela entrou bem, a equilibrar a equipa. O Eustáquio, com o Varela ao lado, tem mais profundidade e gosta disso. A equipa está a adaptar-se bem. O Evanilson voltou aos golos com o Taremi a ajudar, a ganhar confiança de novo. Sei que é um momento difícil para ele, mas vai superar e voltar aos golos e às boas exibições. O Galeno marca e o Iván Jaime também tem muita qualidade. Quando conseguir “pegar”, vai brilhar. O Chico está a voar... O FC Porto tem um grande plantel.
E que conselho deixa a Pepê, o jogador que mais tem ocupado a posição que habitualmente ocupava?
-Tem de ser ele próprio, não tentar ser alguém. Fiz o meu caminho a pensar em mim e na equipa. Ele tem de fazer o que a equipa precisa. Muitas vezes não vai dar nas vistas, mas vai fazer o que a equipa necessita. Fiz isso muitos anos. Estava quase sempre a jogar, porque fazia as coisas para a equipa. Podes não ser visto, mas fazes o que é preciso para ganhar, que é o mais importante.