"O nosso trajeto é avaliado por conquistas, se forem materiais, melhor ainda..."

O alívio da vitória sobre o Famalicão retirou peso maior na abordagem desta Taça da Liga, tanto ao treinador como ao plantel, servindo para travar críticas que se adensavam fruto de três resultados negativos.

"A preparação não mudou muito, pois estamos a competir de quatro em quatro dias. A intervenção fez mais sentido no seguimento dos jogos que não conseguimos ganhar, foi mais necessária aí, porque a equipa não estava habituada a estar tanto tempo sem ganhar. A vitória em Famalicão teve essa carga emocional mas também estamos a falar de uma final-four da Taça da Liga, só por si garante de jogos muito interessantes e de grande visibilidade. É um jogo que dá acesso a uma final e que nos pode permitir disputar um troféu daqui a quatro dias. A nossa ambição tem de estar nos limites, são jogos que nos acrescentam troféus e podemos enriquecer o nosso percurso e o nosso histórico", admitiu Artur Jorge, lendo também um sucesso na esfera pessoal, até pela dedicação que acompanha o seu trajeto no Braga como jogador e, agora treinador.

"Naturalmente tem uma importância muito grande poder vencer uma competição por este clube. O nosso trabalho é sempre avaliado por conquistas, se são materiais, melhor ainda. Já estive numa final da Taça de Portugal, agora procuro esta final da Taça da Liga. Gostaria de capitalizar um troféu para juntar ao meu trajeto aqui dentro mas primeiro há um Sporting pela frente, que será muito difícil de contrariar", alertou.