Jorge Jesus vai à luta - O técnico manda o Belenenses para trás das costas até porque "a Champions ultrapassa tudo" e espera criar problemas ao PSG
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Foi a pedir desculpa pelo atraso - a comitiva aterrou em Paris um pouco mais tarde do que previsto e o trânsito também não facilitou - que Jorge Jesus se lançou com boa disposição no embate de hoje. Promete "algumas alterações" no onze, onde apenas confirmou o regresso de Siqueira, mas garante que a águia não fez tantos quilómetros só para vir meter trancas à porta no Parque dos Príncipes.
Em que medida o empate com o Belenenses influencia o jogo de amanhã [hoje]?
Depois de três vitórias seguidas, o jogo com o Belenenses não nos correu bem e a equipa não esteve nesse dia dentro do que costuma fazer. Ganhar é sempre importante para o ego dos jogadores e do treinador. As vitórias são a componente máxima da moralização. Mas o grande problema não é o comportamento emocional da equipa amanhã [hoje], face ao jogo com o Belenenses, pois a Champions ultrapassa todas essas situações. O problema está depois da Champions. E é um problema de todas as equipas: sair da Champions e ir depois para os campeonatos. Quando se sai do campeonato para a Champions, ganhando ou não, os parâmetros emocionais são sempre altos.
Quais são os pontos mais fortes e as quais as debilidades que encontrou neste Paris Saint-Germain?
[...] Sabemos que aquele tridente da frente, com jogadores como Lavezzi, Cavani e Ibrahimovic - e ainda tem o Lucas - é de muita qualidade. São jogadores que a qualquer momento desequilibram qualquer estrutura defensiva, mas não viemos a Paris só a pensar nos processos defensivos. Também temos qualidade para criar problemas quando tivermos a posse de bola, como fazemos sempre nos jogos europeus. Amanhã [hoje] vamos tentar fazer o mesmo, vamos é ver se o PSG nos deixa.