Ações de protesto começam já no clássico: adeptos reuniram-se na sala de sócios e geraram novo grupo. O objetivo é manter viva a contestação em cânticos e tarjas até final da época
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Cerca de meia centena de associados e adeptos do Sporting ligados aos mais diversos grupos organizados de apoio deram origem ao já designado "Movimento Basta", após reunião mantida durante a noite de ontem na sala de sócios, em Alvalade. Ao que O JOGO apurou, o novo grupo - a ser apresentado oficialmente, hoje, no auditório Artur Agostinho -, dedicar-se-á a ações de bancada no recinto dos leões, começando no clássico com o FC Porto de domingo até final da temporada, dando corpo e voz aos protestos dos leões, às suas acusações de falta de verdade desportiva e, em concreto, aos inúmeros casos de arbitragem que vêm apontando, acentuados após o encontro do passado domingo, em Setúbal. A exibição de tarjas, o ecoar de cânticos e a intenção declarada de manter viva a contestação, foram as formas encontradas para responder ao repto anteontem lançado pelo presidente Bruno de Carvalho.
O encontro de ontem reuniu membros das claques verdes e brancas, representantes de associações afetas ao emblema lisboeta, administradores de sites e blogues ligados ao Sporting, bem como alguns funcionários do clube, além do Oficial de Ligação aos Adeptos, André Geraldes. Durante o dia, várias correntes defendiam diferentes formas de contestação face às palavras do responsável máximo (ver painel consultado por O JOGO em baixo). Já durante a noite, na sala de sócios de Alvalade, a ideia convergente a prevalecer foi que o melhor para defesa do emblema leonino passaria pelas supramencionadas ações de bancada por forma a contagiar todo o estádio, criando um clima adverso à oposição.
Refira-se que algumas medidas mais extremas chegaram a ser colocadas, mas foram postas de parte.