Número de telefone e passaporte falsificados, extorsão a empresários e nenhuma ligação a um agente português. Pai adotivo do alvo do Benfica esclarece tudo
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Marlos Moreno está em vias de se transformar num caso de polícia, tal a sucessão de acontecimentos em torno do avançado que o Benfica definiu como alvo para a próxima época. Ainda anteontem, circularam declarações em alguns jornais portugueses, nos quais o jogador assumia o desejo de ingressar no emblema da águia e dando conta da sua nova ligação a um empresário português, algo que o pai adotivo do colombiano de 19 anos decidiu desmentir ontem a O JOGO, prometendo até tomar medidas em sede própria.
Eládio Tamayo, que detém uma parcela do passe do jovem do Atlético Nacional, da Colômbia, revela que "o empresário do Marlos é Humberto Quiceno e não Paulo Emanuel Mendes, que tem utilizado o nome do jogador para se promover". E foi mais longe. "Até um passaporte e um número de telemóvel falsos foram postos a circular, além de dois agentes brasileiros terem sido extorquidos num negócio de venda da representação do jogador", disse.
Quanto ao processo de negociação com o Benfica, Tamayo limitou-se a informar que chegaram ao clube de Marlos Moreno, para além das águias, "várias propostas da Europa, que serão analisadas nesta semana".