O argentino confessou, em França, que a sua continuidade no FC Porto está dependente da forma como o seu "corpo responder" nos próximos meses...
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Aproveitando as folgas do fim de semana, Lucho aceitou o convite para ir a França e estar em estúdio num programa do canal francês beIN Sport, que tem como comentadores residentes o antigo treinador Luis Fernández e os ex-jogadores Sonny Anderson e Omar da Fonseca, tendo revelado, num francês próximo da perfeição, alguns pormenores - poucos, diga-se - sobre o seu futuro em Portugal. O argentino termina o contrato que o liga ao FC Porto no final da temporada e, ontem, deu a entender que a sua continuidade estará dependente da forma como se sentir fisicamente. "Não estou a discutir nada com os dirigentes do clube, nem é preciso. Estou no último ano de contrato e veremos o que acontece lá mais para a frente. Vou esperar para ver como responde o meu corpo. Falo normalmente com os pessoas do FC Porto e ainda temos tempo para decidir algo de definitivo sobre este assunto", afirmou Lucho, quando confrontado diretamente sobre a renovação de contrato.
O médio, que recordou os "quatro anos fantásticos" que passou no Dragão ao lado do compatriota Lisandro López, teve o privilégio de assistir a uma reportagem sobre a sua já longa passagem pelo FC Porto antes ainda de se ter pronunciado sobre o facto de ter sido o primeiro estrangeiro a assumir o estatuto de capitão na história do clube. "Foi com Jesualdo Ferreira. Ele passou-me muita confiança e a prova é que fui o primeiro estrangeiro a ser capitão da equipa. E, apesar de não estarem muito por dento do assunto, posso dizer-vos que não é fácil isso acontecer no FC Porto, que é um clube com muita história e que exige muito de nós todos os dias", acrescentou.
Num programa que durou quase duas horas e que também teve Lucho a comentar os principais acontecimentos da atualidade, o argentino recordou ainda o seu regresso a Portugal, em 2012, por entre elogios ao Marselha, clube que representou depois de ter deixado o FC Porto, no final da época de 2008/09. "Em França, passei dois anos e meio muito bons. Não tenho nada de negativo a apontar. Conquistei cinco títulos pelo Marselha, o que não é muito fácil de acontecer por aqui. Depois, na altura, fui embora devido a problemas financeiros do clube. Os dirigentes entenderam que precisavam de cortar nos gastos e foi por esse motivo que parti", recordou.