Fortuna a separá-los >> Onze do Sporting "custou" 2,1 milhões de euros, enquanto o do Benfica chega quase aos 60. Os leões deverão apresentar seis jogadores formados em casa e as águias nenhum
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O primeiro dérbi do ano, o mais precoce das últimas temporadas, irá opor duas equipas separadas por milhões de diferenças. E não nos referimos só às históricas, que sustentam a rivalidade eterna entre Sporting e Benfica: falamos mesmo de euros. Neste caso, o que custaram os passes dos 22 jogadores que esta noite irão entrar em campo.
A disparidade entre os dois onzes é abissal. A equipa que Leonardo Jardim vai colocar em campo custou aos leões aproximadamente 2,1 milhões de euros, com Rojo a apresentar-se como o jogador mais caro da equipa - por 25 por cento do passe, o Sporting pagou um milhão. De resto, o clube de Alvalade só gastou dinheiro nos passes de mais dois jogadores do onze provável: Carrillo (700 mil, por metade do passe) e Jefferson (400 mil). Montero chegou por empréstimo, Maurício a custo zero e os restantes jogadores foram formados no clube.
Apesar de, nesta altura, gastar mais dinheiro na formação, o Benfica não irá apresentar de início um único jogador "produzido" no clube. E, no onze, estarão apenas dois por quem os encarnados não pagaram o passe: Artur, que chegou livre em 2011/12, e Bruno Cortez, emprestado este verão pelo São Paulo.
Excetuando estes dois atletas, cada um dos outros futebolistas que deverão marcar presença no onze das águias custou, sozinho, mais do que toda a equipa titular do Sporting - desde o "barato" Lima, contratado por 4,5 milhões de euros ao Braga, ao superinvestimento feito por Salvio, que ao todo custou 13,5 milhões de euros.
Os números deste defeso ajudam a perceber as diferenças. Excluindo Pizzi e Fariña, entretanto transferidos, o Benfica gastou 27,6 milhões a reforçar o atual plantel - mas apenas seis estarão no campo hoje, personificados em Djuricic. Do lado do Sporting, o tempo é de apertar o cinto, como se vê pelo baixíssimo investimento efetuado: 1,2 milhões de euros, gastos em Jefferson, Salim Cissé e Slimani. Será que o dinheiro também joga?