Três ex-guarda-redes, inquiridos por O JOGO, são diretos na análise: Ederson adia o regresso do veterano.
Corpo do artigo
A oportunidade dada a Ederson no jogo de Alvalade, a 5 de março, foi plenamente aproveitada pelo camisola 1 dos encarnados, e pode resultar numa fatura a pagar por Júlio César, ele que, até se lesionar, era o indiscutível dono da baliza. Esta é, pelo menos, a opinião unânime de três ex-guardiões portugueses contactados por O JOGO, António Fidalgo, Rui Correia e Luís Matos, que não veem motivo real para o brasileiro, de 22 anos, voltar para o banco no atual cenário, mesmo com o veterano a cem por cento.
Foram seis os jogos onde Ederson evoluiu como titular, período em que, contas feitas, o Benfica apenas concedeu uma derrota (precisamente contra o Bayern), vencendo os restantes encontros. Quanto a golos, sofreu apenas quatro nesses 540 minutos, não tendo sido considerado responsável direto por nenhum, de acordo com a crítica especializada. Um pecúlio complica a reconquista das redes por parte de Júlio César, apesar do seu estatuto.
Com o internacional brasileiro, de 36 anos, quase refeito da rotura insercional do tendão do adutor direito, o treinador Rui Vitória terá a palavra final: manter Ederson na baliza ou devolver o posto a Júlio César, que já acertou a renovação por mais dois anos, tal como noticiado por O JOGO, faltando apenas rubricar o contrato, já redigido.