Os quatro milhões anuais do técnico colocam-no acima de muitos nomes sonantes da praça, como Roberto Mancini, Rafa Benítez, Claudio Ranieri ou Laurent Blanc e a léguas de... Vicente del Bosque
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O valor até já era do domínio público, mas o que talvez nem o próprio Jorge Jesus soubesse é que os quatro milhões de euros que aufere no Benfica o colocam a um curtíssimo passo do top 10 de treinadores mais bem pagos do mundo. Atualmente, o técnico benfiquista ocupa a 11ª posição do ranking divulgado pela empresa Pluri Consultoria, mas está a apenas 165 mil euros de Manuel Pellegrini, timoneiro do endinheirado Manchester City.
À vista na lista aqui ao lado apresentada salta também o facto de Jesus ganhar mais do que várias estrelas da profissão, nomes consagrados e alguns deles com currículos invejáveis. Falamos, por exemplo, de Vicente del Bosque, atual selecionador espanhol, campeão da Europa e do mundo; ou de Rafa Benítez (Nápoles), que ainda na última época venceu a Liga Europa ao Benfica, na altura pelo Chelsea.
Há ainda outros nomes, como o de Roberto Mancini, com três "scudettos", duas Taças e duas Supertaças italianas e um campeonato inglês, entre outros, mas também "históricos" como Claudio Ranieri ficam para trás. O atual técnico do Mónaco ganha menos um milhão de euros por ano do que Jorge Jesus, que também está acima de... Laurent Blanc, o responsável técnico do Paris Saint-Germain, com quem ainda agora se cruzou na Liga dos Campeões. Mesmo ao serviço de um clube abastado, o antigo internacional francês fica-se pela 18ª posição.
O salário de Jesus torna-o em simultâneo no segundo português mais bem remunerado do planeta, apenas atrás, claro, de José Mourinho, que deixou o topo da tabela para a vice-liderança, com os pouco mais de dez milhões de euros brutos auferidos no Chelsea.
A olhar só para baixo está Pep Guardiola, que leva o Bayern de Munique a desembolsar, pelos seus serviços, qualquer coisa como 17 milhões de euros (!). A Pluri Consultoria esclarece que os valores não são oficiais e também não incluem eventuais prémios por rendimento que os treinadores possam amealhar.