Central confessa que até tinha o "sonho" de poder representar a seleção canarinha, mas admite que os caminhos para lá estão fechados pela sua idade e por o Brasil ter "excelentes centrais"
Corpo do artigo
Jardel é o homem do momento no Benfica, após ter dado a vitória - e pontos - aos encarnados na receção ao Vitória de Guimarães, facto que fez dele o herói da noite de anteontem. Os ecos daquele cabeceamento chegaram ao Brasil e, numa entrevista ao sítio ESPN, o central piscou o olho à Seleção portuguesa. O brasileiro está a tratar da documentação necessária e volta a confessar-se disponível para seguir o caminho, por exemplo, de Pepe e Liedson.
"Se houvesse interesse da parte deles [Federação Portuguesa de Futebol] defenderia a Seleção sem o menor problema. Portugal acolheu-me super-bem, já dei entrada com o pedido de cidadania portuguesa, para facilitar muitos processos burocráticos da minha família e para o Benfica pois isso também abre uma vaga para jogadores não comunitários no clube. Mas, até o momento, ninguém me falou nada sobre isso", conta Jardel. Jogar pelo Brasil, diz, era "um sonho desde a chegada ao Benfica mas está mais distante". "Tenho 30 anos e a seleção está servida com excelentes centrais. Claro que seria um marco na carreira, mas vou trabalhar da mesma forma. Ninguém sabe o dia de amanhã", afirmou o camisola 33 dos encarnados.
A carreira de Jardel em Portugal, nomeadamente as cinco épocas e meia no Benfica, fizeram do defesa um ídolo na cidade onde nasceu, Florianópolis, ao ponto de lhe ser dedicado um samba que retrata a sua história de vida. "Fiquei muito feliz pela homenagem", refere emocionado.