O atacante argentino assume o desejo de uma transferência para outro clube europeu, ainda que não coloque um "timing" para a mudança
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Nicolas Gaitán gostava de experimentar jogar noutro clube europeu, mas garante que, em Portugal, jamais vestirá outra camisola que não seja a do Benfica. Em entrevista publicada hoje no jornal argentino "Olé", o esquerdino de 25 anos - na sua quarta época de águia ao peito - deixa-se conhecer, confessando alguns dos seus sentimentos e sonhos futuros. "Gostava de experimentar outra liga, para saber se tenho nível para o fazer. Mas tenho contrato com o Benfica e só penso nisso", afirmou Nicolas Gaitán à publicação argentina, que aproveitou as férias de Natal do jogador para o questionar sobre um eventual regresso ao Boca Juniors, clube onde se formou e começou como profissional.
Entre as saudades de casa e a paixão que continua a alimentar pelo emblema de Buenos Aires, Gaitán elogiou muito o Benfica. "Ao fim de três anos e meio já me sinto muito identificado com o clube e, como na Argentina não me imagino a jogar com outra camisola que não seja a do Boca Juniors, em Portugal não me vejo com outra que não seja a do Benfica. É um clube muito grande, conhecido em todo o mundo e ser seu jogador é um privilégio", afirmou, assegurando que neste momento a sua vida passa apenas pelas águias.
"Hoje, a minha realidade é o Benfica e só penso nisso", afirmou o jogador que tem contrato com o Benfica até junho de 2016 (e uma cláusula de rescisão de 45 milhões de euros), mas está na lista dos transferíveis da SAD encarnada. Aliás, Gaitán já esteve muito perto de sair para o Manchester United, na época passada, mas o negócio acabou por abortar. "Tem sido muito positiva a minha experiência no Benfica. Aprendi a jogar em várias posições. E jogar na Liga Portuguesa, na Champions e na Liga Europa fez com que competisse com jogadores de um nível muito elevado", declarou, comentando ainda que "o Benfica, além de ser um clube grande, paga sempre a horas". "Estou agradecido por apostarem em mim para jogar na Europa. Ainda por cima, tenho a sorte de ter vários colegas argentinos, somos muitos os sul-americanos no plantel e isso torna tudo mais fácil", acrescentou.
"As saudades de casa e do futebol argentino" não passam a Gaitán por mais tempo que permaneça de águia ao peito. O extremo deixou a Argentina em 2010 e, apesar de garantir estar feliz na Europa e no Benfica, confessa sentir a falta do campeonato do seu país, bem como da família, amigos e costumes. "Como passo muito tempo fora, quando venho para as férias, quero desfrutar ao máximo", declarou.