Acosta dá moral de campeão: um dos principais obreiros do fim do jejum leonino em 1999/2000 esteve em Alvalade com O JOGO e falou do novo Matador leonino
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"O Sporting não pára de me surpreender. Parece que me fui embora ontem", desabafou com alegria Beto Acosta a O JOGO, após passar a tarde em Alvalade a mostrar à família onde foi feliz e se tornou num ídolo. Uma dúzia de anos depois de ter regressado à Argentina, o Matador do título sportinguista de 1999/2000 continua a ser acarinhado no nosso país. Dá autógrafos e posa para fotografias enquanto revive momentos de glória no relvado, no balneário e no museu do clube, feitos que exibe com orgulho à esposa Rosana e às filhas Sol e Milagros, esta, a mais nova, nascida precisamente em Portugal. Bruno de Carvalho e restante Conselho Diretivo receberam-no com gratidão e admiração. Sofreu com o clube à distância, mas antevê melhores dias e a O JOGO dá conta de um sucessor: Fredy Montero.
"Tem faro de goleador, sente o golo. Os adeptos ficam entusiasmados com um novo matador e o Sporting tinha saudades de um grande avançado desde a saída de Liedson", analisa.
Tal como o Sporting, também Acosta esteve em baixo... Agora sente-se "bárbaro", mas apanhou um susto quando teve de ser operado para tratar um tumor maligno na tiroide. Uma lição de vida que espera que sirva de exemplo aos leões para recuperar e voltar aos títulos. "Na minha vida pessoal aconteceu-me o mesmo. Nunca se espera bater no fundo. São golpes que temos de assimilar e olhar em frente", comparou, após "recordar dois anos e meio maravilhosos".