Apesar de admirar o Barcelona, Diego Reyes revelou que não vê no FC Porto um trampolim para a Liga espanhola. E disse mais: admitiu pela primeira vez que também teve propostas do Chelsea e do... Benfica
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Aos 20 anos, Diego Reyes confessa que passou os últimos anos da sua vida a viver de sonho em sonho. Primeiro, foi a alegria imensa pela estreia na equipa principal do América, com apenas 17 anos; depois, seguiu-se a primeira chamada para a seleção principal do México e a vitória nos Jogos Olímpicos de Londres; agora, o sonho que se segue chama-se FC Porto. Tem sido tudo "muito rápido", admitiu o defesa, numa entrevista ao jornal espanhol "Marca". "No fundo, tudo o que tenho vivido nos últimos tempos é um sonho muito grande. Sinto-me orgulhoso por tudo o que já consegui alcançar. Nunca imaginei algo tão bonito e o que estou a viver é inexplicável", prosseguiu.
Numa extensa entrevista, Reyes confessou ainda que admira a forma de jogar do Barcelona - "aquele futebol encanta-me" -, mas aproveitou a embalagem dos elogios ao campeão espanhol para deixar bem claro que não quer utilizar o FC Porto como um trampolim para campeonatos mais competitivos, como é o caso da Liga espanhola. "Se tiver que jogar 10 anos no FC Porto, jogarei sem qualquer problema, e vão ser os mais bonitos da minha vida", referiu.
No ano passado, quando chegou a acordo com o FC Porto, Reyes reconheceu que andava meia Europa a tentar contratá-lo, inclusivamente o Benfica. No entanto, o defesa-central garante que sempre esteve muito claro por onde passaria o seu futuro. "Tinha vários clubes interessados na minha contratação; Benfica, Chelsea... mas decidi assinar pelo FC Porto. Sei que tomei uma boa decisão. Lá, no Porto, vou crescer como jogador e como pessoa", afirmou.
Quem conhece bem Diego Reyes, garante que o defesa tem uma personalidade forte, vincada, e a verdade é que o mexicano sustenta que cresceu sem levar em conta ou a tentar imitar a figura de algum jogador conhecido. "Os nossos limites são colocados por nós mesmos, mais ninguém. Nunca fui muito de admirar alguém a esse ponto, não tenho ídolos. Bem, também é verdade que gostava muito do capitão Tena, mas nem era tanto pelo seu futebol, admirava-o sobretudo pelo seu carácter, entrega e tudo o que representa para o América", referiu, numa alusão ao atual treinador do clube mexicano.
