Fejsa volta para dar mais agressividade

Ainda às voltas com a reformulação do ataque devido ao castigo de Jonas e à lesão de Gaitán, que deverá ser carta fora do baralho na receção ao Bayern, Rui Vitória não terá dúvidas quanto à composição dos outros sectores. E entre defesa e meio-campo, é previsível apenas uma alteração, com o regresso de Fejsa ao onze, depois de o médio-defensivo ter sido poupado na última deslocação a Coimbra, numa decisão que resultou também do historial de problemas físicos que o camisola 5 tem acumulado esta época.

Frente à Académica, o técnico lançou Samaris, com Fejsa a nem sequer saltar do banco de suplentes, mas a troca deverá voltar a acontecer, com Rui Vitória a montar de novo a dupla de meio-campo - com Renato Sanches - que alinhou na semana passada em Munique. Na primeira mão dos quartos de final da Champions, o internacional sérvio justificou o porquê da sua titularidade, principalmente por se tratar de um médio mais pressionante, com qualidade de passe e, sobretudo, eficácia na recuperação da posse de bola.

Com estes argumentos, Rui Vitória pretenderá colocar barreiras à grande fluidez que o campeão germânico apresenta na ligação entre o meio-campo ofensivo e os avançados, mas também esperará um efeito contrário. Dada a segurança que Fejsa garante no sector recuado das águias, também Renato Sanches tem maior liberdade para carregar jogo para o ataque e ajudar ao aumento da pressão em zonas mais recuadas do adversário, estratégia que se viu em vários períodos do encontro em Munique, onde Fejsa fez o 21.º jogo da temporada, em 44 disputados pelo Benfica.

De resto, Rui Vitória terá de mexer no sector ofensivo e, se a ausência de Jonas já era um dado adquirido - o amarelo em Munique vale um jogo de suspensão -, a lesão de Gaitán em Coimbra aumentou a necessidade de alterações. O argentino, que poderia fazer de Jonas, não está em condições para defrontar o Bayern.