Recusa "engolir" o nulo frente ao Nacional e a arbitragem de Manuel Mota, avisando os rivais FC Porto e Benfica que os leões não "entregam" o primeiro lugar.
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A igualdade anteontem cedida pelo Sporting em Alvalade frente ao Nacional (0-0) e a controvérsia que a envolveu, especialmente devido ao golo anulado a Slimani aos 65', ainda não passaram pelo estreito de Marcos Rojo. O internacional argentino foi dos mais exaltados no final da partida, protestou de forma acalorada com o árbitro Manuel Mota e só não foi mais longe porque o médico Frederico Varandas lhe serviu de parede, travando-o. Ontem, antes de voltar à sua Argentina para passar as férias de Natal, o central voltou a não silenciar a revolta, prometendo que a equipa vai continuar a "incomodar" os concorrentes diretos, FC Porto e Benfica, no topo da classificação, com os quais o Sporting reparte o primeiro lugar, com 33 pontos, embora o estatuto de líder deva ser reconhecido aos verdes e brancos por levarem a melhor na diferença entre golos marcados e sofridos. "Por mais que muitos não gostem e lhes chateie o facto de estarmos onde estamos, temos de continuar a lutar até ao final", afiançou o esquerdino.
Amante das redes sociais, em especial o Instagram, Rojo aproveitou a manhã de ontem em Lisboa para publicar algumas fotografias suas em ação e já dentro do aeronave em que viajou, deixando uma mensagem contundente de conforto para os seus e de aviso direto aos adversários. "Há que olhar em frente e continuar a acreditar. Isto é o Sporting!", escreveu o defesa no seu perfil da referida rede social.
O argentino voltou desta forma a canalizar o inconformismo ao qual deu rosto como poucos no encontro frente aos insulares orientados por Manuel Machado. Depois de ter falhado o golo da vitória num cabeceamento no último lance do desafio, Rojo "cegou" assim que Manuel Mota apitou para o termo do confronto, confirmando o empate a zero depois de anular um golo a Slimani e tomar outras decisões que motivaram acesos protestos dos verdes e brancos. Assim que ouviu o apito, Rojo acelerou a fundo para se acercar do juiz, o que não conseguiu devido à citada intervenção de Frederico Varandas, médico do Sporting, que quase caiu no relvado para segurar o robusto central.