Presidente só quis falar da eliminatória com o Nápoles, mas referiu-se à lesão do capitão para adicionar mais um motivo para a superação do plantel. Vantagem é boa, mas curta, lembrou
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O FC Porto tinha aterrado há pouquíssimos minutos em Nápoles e Pinto da Costa escudou-se na presença em Itália para uma partida decisiva para contornar todos os restantes temas da atualidade. Abordado por O JOGO, o presidente dos dragões aceitou antecipar unicamente a partida desta noite e fê-lo acrescentando um ponto de interesse a um desafio já de si empolgante. "É um apuramento para dedicar ao Helton", anuiu de imediato, mal o questionámos sobre a grave lesão sofrida pelo guarda-redes em Alvalade. Aqui, Pinto da Costa alongou-se: "É o capitão deste grupo, infelizmente não pode estar, mas faz falta como jogador e como pessoa, porque é muito importante para o balneário. Mando-lhe um grande abraço e dedicar-lhe a vitória é um acréscimo à nossa motivação e à vontade de vencer que já tínhamos."
Antecipando então a tal homenagem que espera concretizar mais logo, aproveitou ainda para lembrar que o cenário com que os dragões se deparam é bem mais agradável do que aquele que conheceram na eliminatória anterior. Daí, sublinhou, o reforçado otimismo. "Estou, obviamente, otimista. Já havia um grande pessimismo, entre muitos, quando fomos a Frankfurt depois de um empate 2-2 no Dragão, na eliminatória anterior, e a verdade é que passámos. Desta vez trazemos um resultado positivo, injusto porque marcámos dois golos mas só ganhámos 1-0, mas estamos otimistas, apesar das dificuldades com a utilização de alguns jogadores. Mas vamos dar tudo, é o objetivo principal e o único em que pensamos por agora", restringiu, logo então demarcando um território que não invadiria, nem quando o questionámos sobre a redobrada importância da Liga Europa numa época em que o título nacional já não passa de uma miragem. "Sempre nos empenhamos nas provas todas, às vezes não se consegue ganhar algumas, outras vezes não nos deixam vencer. Mas neste momento é só o Nápoles que ocupa o nosso pensamento, o que se passou antes e o que se vai jogar depois não interessa", desviou, negando abertura para comentar qualquer outro tema que não a eliminatória da Liga Europa que hoje se decide.