Eduardo Quaresma deu o grito de revolta: "Foi um balão de oxigénio para relançar a carreira"
Central abraçou o teste com o FC Porto como a grande oportunidade para provar o valor e sentir-se parte do núcleo. Quaresma sentiu a substituição diante do Arouca pouco depois de ter entrado e libertou lágrimas na segunda-feira: saiu-lhe um peso de cima. Na formação viam-no com mais potencial que Inácio.
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Enorme surpresa no clássico, Eduardo Quaresma deu o grito de revolta frente ao FC Porto. O central abraçou o encontro como um teste de fogo, para mostrar o seu valor e poder sair da sombra em que se encontrava. Sabe O JOGO que assim viveu, emocionado, o encontro, desejoso de provar o valor, ciente de que tinha uma oportunidade ímpar para dar a volta ao texto no plantel leonino, pelo qual só tinha ainda três encontros como suplente utilizado e 66 minutos em campo. Um desses jogos foi a receção ao Arouca, na jornada 8: entrou aos 59’ e, amarelado, saiu 29 minutos depois. Arrasado a nível psicológico, desabafou em círculos privados que não se sentia uma opção válida.
O clássico da última segunda-feira acabou por se transformar num momento crucial da carreira do jovem central dos leões e as lágrimas vertidas por contribuir para uma vitória tão importante resultaram de uma verdadeira descarga emocional. A pressão era grande.