De 2003 para agora: "Tecnologicamente, a diferença no Estádio do Dragão é gigantesca"
REPORTAGEM, PARTE III - De revelar fotos até ao salto tecnológico.
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Ricardo Carvalho, gestor de infraestruturas do FC Porto, compara os desafios que o Dragão exigia há 20 anos com os atuais. “Tecnologicamente, a diferença é gigantesca. No Euro’2004, tínhamos os ‘runners’, que iam entregar rolos e baterias aos fotógrafos. O estádio até tinha cabines de revelação de fotografia, era requisito da UEFA”, lembra a O JOGO.
“O Dragão continua a funcionar como uma referência, continuamos a atualizá-lo tecnologicamente e fomos dos primeiros a ter leds nas bancadas. Todos os anos temos vindo a fazer investimento. Prova disso foi a capacidade que tivemos de acolher a final da Champions. Organizámos tudo em três semanas, algo que nos orgulha muito”, destaca, certo de que a “funcionalidade do estádio começa no projeto”. “Há que dar o mérito a quem o desenhou”, reconhece.
Com preocupação constante pela “sustentabilidade”, que “não é um objetivo mas a forma de gerir”, Ricardo Carvalho explica que “tudo se prepara em dias de não jogo para que as coisas funcionem na perfeição no dia do jogo”.
“O relvado precisa de manutenção permanente e quotidiana”, fecha.