Vítima de uma paragem cardiorespiratória, o jogador faleceu pouco depois de cair inanimado durante o jogo com o Carapinheirense.
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Decorria o minuto sete do Tourizense-Carapinheirense quando Alex, de 20 anos, caiu inanimado no relvado, sem que a bola estivesse por perto. O jogador foi prontamente assistido pelo enfermeiro da equipa da casa, pelo massagista visitante, por um médico que se encontrava a ver o jogo e pelos Bombeiros Voluntários de Vila Nova de Oliveirinha (Tábua). A tentativa de reanimação surtiu efeito e Alex saiu do estádio com vida, em direção ao Hospital de Coimbra, mas dois quilómetros à frente, na freguesia de Midões (Tábua), acabou por sucumbir na ambulância, isto quando o INEM também já prestava auxílio. O corpo do atleta foi, de seguida, transportado para o Instituto de Medicina Legal de Coimbra para ser autopsiado. Jorge Alexandre, presidente do clube de Touriz, muito abatido com a tragédia, disse a O JOGO que nada fazia prever o sucedido, já que não foram detetados problemas nos exames médicos a que o jogador se submeteu no início da época. "Muito preocupado com a família de Alex", à qual promete "total apoio", Jorge Alexandre lamentou a segunda fatalidade ocorrida no clube no espaço de oito anos: em 2005, Mauro Gama, emprestado pelo Estrela da Amadora, faleceu na sequência de um acidente de automóvel.
Natural de Belinho, freguesia de Esposende, Carlos Alexandre Caseiro Marques, conhecido por Alex, passou pela formação do Rio Ave e do FC Porto, onde, em 2009/10, foi campeão nacional de juvenis, sob o comando de Pedro Emanuel. "Alguns adultos não tinham a maturidade do Alex na altura. Não merecia este fim...", referiu, a O JOGO, o agora treinador do Arouca.
Da Suécia, onde se encontra com a Seleção Nacional, Fernando Gomes, presidente da FFP, enviou condolências à família.