"Clássicos? Quando comecei também ganhei cinco sem saber ler nem escrever"
Rúben Amorim, treinador do Sporting, fez a antevisão ao jogo com o Gil Vicente, marcado para as 20h15 de segunda-feira, em Alvalade, e relativo à 12.ª jornada da I Liga
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Como prepara regresso? "Principal objetivo é ganhar. Campeonato é a prioridade. Na Taça foi uma vitória normal. Na Liga Europa falhámos o objetivo de ser o primeiro, mas garantimos que vamos continuar. Foi claro onde errámos no jogo com a Atalanta. Só tivemos um treino, digamos assim. Tem três jogadores rápidos na frente, três médios que jogam muito bem e criam problemas. Jogo complicado contra um treinador que ganhou cá o ano passado."
No final do jogo da Atalanta disse que às vezes a equipa complica as coisas. Há algo profundo a mudar? "Temos de arranjar sempre forma de ganhar. Mas há coisas que não se explicam porque às vezes a bola bate nos dois postes. Sofremos um pouco, mas somos competitivos, competentes. Quando mantivemos a estabilidade o ano passado já não fomos a tempo. Devíamos ter vencido o último jogo para a Liga e Liga Europa. É corrigir esses erros."
Há mais pressão? Foram jogos em que fomos melhores do que os adversários. Nos jogos de maior dificuldade não ganhou. Falta estofo? "Tivemos estofo para todos. Fomos a melhor equipa nos últimos dois jogos (Atalanta e Benfica). No primeiro ano não perdemos nenhum até à Luz. Há dez clássicos que não ganhamos, mas quando comecei também ganhei cinco sem saber ler nem escrever. Temos mais estofo do que tínhamos há dois ou três anos. Mas as pessoas olham muito para os resultados. Cabe-me a mim olhar para outras coisas. Na Luz, penso que com dez fomos melhores. Estamos mais preparados agora do que antigamente para jogar jogos grandes."