Bruno de Carvalho dá a primeira vassourada

Tal como prometera, Bruno de Carvalho começou ontem a tomar as tais decisões "difíceis aos olhos dos sportinguistas", que preconizara após concluído o processo de reestruturação financeira com a banca. A reformulação interna prometida no passado dia 13, em Alcobaça, pelo homem eleito presidente do clube leonino há precisamente um mês começou ontem. O novo líder está a conduzir pessoalmente o dossiê transversal de rescisões com quadros do clube, entre os quais dirigentes com décadas de serviço prestado (ver coluna ao lado nesta página). No total, serão 15 os elementos notificados da vontade da atual Direção em rescindir os vínculos laborais em vigor, mas O JOGO tem informações de que esta será apenas a primeira vaga de reforma nos recursos humanos encetada por Bruno de Carvalho e respetiva equipa. Nos próximos dias, outros funcionários afetos a diversos segmentos do Grupo Sporting serão chamados para reunir com o presidente. Porém, alguns processos podem conhecer difícil resolução.

Tudo começou durante a manhã, em Alvalade. O novo dirigente máximo dos lisboetas avistou-se com os dirigentes Manuel Fernandes, Pedro Cunha Ferreira e Luís Vidigal, além dos responsável técnicos Jean-Paul e Hugo Porfírio. O diretor de comunicação Pedro Sousa também compareceu a uma reunião. A todos o sucessor de Godinho Lopes na cadeira presidencial fez saber que não constam dos planos futuros, mostrando-se esperançado numa rápida plataforma de acordo que conduzisse a um desfecho amigável. Ao que O JOGO apurou, a maior parte dos responsáveis em questão não deu resposta imediata.

Pela tarde, Mário Casquilho e Maurício do Vale - dos dirigentes mais antigos em funções-, além de Mário Patrício e José Diogo Salema, passaram também pelo estádio dos leões para ouvirem da boca do presidente a dispensa dos seus serviços. A Diogo Matos também fora comunicada antes a intenção de revogar contrato.

Agora munido dos cheques (ver informação na caixa em anexo), Bruno de Carvalho já faz uso da vassoura.