De corpo e alma em Braga, Custódio admitiu propostas para sair e confessou ter-se apresentado mal no início da época
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A perda da titularidade em Braga não fez Custódio perder o sonho de estar no Brasil. O médio tem consciência de que só o concretizará se tiver mais tempo de jogo, mas não perde a esperança. "O meu objetivo passa por jogar e estar presente no Mundial", indicou, ontem, o internacional português, um dos jogadores preferidos dos adeptos arsenalistas, que questionavam, sobretudo em debates online, a exclusão do onze. O vimaranense explica-a: "Não comecei a época muito bem e não atingi os níveis que se calhar deveria ter atingido. Mas, aos poucos, estou a chegar lá e este jogo [com o Estoril] foi a prova disso. Estou cada vez mais perto de jogar."
Negando a existência de outro significado nos festejos (efusivos) pela obtenção do golo frente ao Estoril - "é a minha forma de festejar e de me libertar", justificou-se -, Custódio admitiu ter sido confrontado com a possibilidade de mudar de ares. Falou-se no interesse do Sassuolo (Itália) e de um clube da Championship, mas foi com "naturalidade" que o médio aguardou pelo fecho da janela de transferências. "Haverá sempre muita especulação enquanto os mercados estão abertos, mas o importante é que estou aqui de corpo e alma para ajudar o Braga, como sempre. Hipóteses há sempre, como houve este ano e no outro; estou aqui e serei uma ajuda importante para o Braga", afirmou.
A primeira "mãozinha" foi dada com o Estoril, num encontro que Custódio comparou ao que a Seleção Nacional venceu na Irlanda do Norte. "Vimo-nos a perder com menos um jogador e demos a volta", relembrou. Agora, segue-se o Arouca e o objetivo só poderia ser um. "Temos de estar cientes das dificuldades. Vamos defrontar uma equipa que subiu, moralizada com dois resultados positivos alcançados nos últimos minutos, o que dá uma motivação extra, mas o Braga também está forte e vamos a Arouca tentar vencer", prometeu.