Confiante na aposta que fez, o Braga blindou o médio-ofensivo/extremo
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No último defeso, quando ganhou ao Sporting a renhida corrida por Rafa, o Braga sabia que passava a contar nas suas fileiras com um jovem prodígio, com qualidade para brilhar ao mais alto nível. Por isso, António Salvador não esteve com meias medidas e estabeleceu uma alta cláusula de rescisão no contrato de quatro épocas que o ex-Feirense assinou com os arsenalistas: 25 milhões de euros.
Este é o valor que os pretendentes terão de desembolsar para assegurar a joia da coroa bracarense, que de promessa passou rapidamente a certeza, ao ponto de, em época de estreia na I Liga, ser já apontado por muitos como um sério candidato a figurar no lote de eleitos de Paulo Bento para a fase final do Mundial'2014, no Brasil.
Esta é a apenas a segunda época de Rafa como sénior, mas as expectativas criadas pelas exibições ao serviço do Feirense na temporada passada (dez golos em 41 jogos, na II Liga) estão a ter correspondência, com o acréscimo de tal verificar-se ao mais alto nível. Atualmente indiscutível no onze de Jesualdo Ferreira, Rafa, aos 20 anos, tem sido preponderante nas vitórias do Braga e por essa Europa fora não faltam clubes atentos à evolução do médio ofensivo/extremo natural do Barreiro.
Rafa não iniciou a época como titular e, nos primeiros quatro jogos oficiais do Braga, até só foi utilizado frente ao Belenenses. Mas paulatinamente foi mostrando argumentos a Jesualdo Ferreira para se afirmar na equipa inicial. O bis que assinou na vitória (3-1) em Olhão, na Taça de Portugal, colocou-o definitivamente em plano de destaque e, a partir daí, conquistou um lugar ao sol. A goleada ao Belenenses foi a última prova do grande momento que atravessa, com mais um golo e uma assistência.