A SAD do Braga pagou 150 mil euros ao Benfica
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Hugo Vieira regressa ao Minho e, desta vez, em definitivo. O avançado português deixa o Benfica - que fica "com 50 por cento dos direitos económicos", segundo Luís Filipe Vieira" - para se vincular ao Braga para as próximas quatro temporadas, numa transferência que não custou mais do que 150 mil euros à contabilidade da SAD de António Salvador, sendo lucro para o Benfica que o foi buscar já em final de contrato com o Gil Vicente. O acordo conseguido ontem, durante a tarde, será formalizado após a receção ao Belenenses, na segunda-feira, já com os exames médicos feitos.
Uma vez que não fazia parte dos planos de Jorge Jesus, o atacante decidiu dar um novo rumo à vida, aproveitando a porta que se lhe abriu em Braga. A chegada de Hugo Vieira pressupõe que Hélder Barbosa estará de saída a qualquer momento, tal como noticiara o O JOGO na edição do dia 14 deste mês.
No primeiro ano de contrato com o Benfica, Hugo Vieira foi cedido aos espanhóis do Gijón, onde, devido a problemas familiares, pouco jogou, tendo sido, essa a razão que alegou aquando da sua apresentação no Gil Vicente, como reforço da reabertura do mercado, em janeiro. O regresso ao clube que o deu a conhecer correu bem e ao serviço do qual foi decisivo para a permanência, ao contribuir com um total de oito golos.
Desejado por Jesualdo Ferreira para o ataque, Hugo Vieira, aos 25 anos, pode, assim, relançar a carreira numa equipa com aspirações europeias. Formado nas escolas do Santa Maria, de onde, curiosamente, saiu Nélson Oliveira, que também chegaria ao Benfica, o talento como avançado espoletou no "vizinho" Gil Vicente, ao marcar 21 golos em três épocas consecutivas.
Hugo Vieira esteve associado ao PAOK e ao Olympiacos da Grécia, durante o defeso, mas Portugal sempre fora o seu destino exclusivo, pelas mesmas razões que o fizeram voltar em janeiro. Da rápida passagem pelo Benfica (com quem assinara contrato por quatro temporadas em 2012/13), Hugo Vieira não contabilizou qualquer jogo com a camisola encarnada, pois seguiu logo para o Gijón, a militar na II Liga espanhola e pelo qual alinhou por duas vezes, e como suplente.