Declarações de Rúben Amorim em conferência de imprensa de antevisão ao Vizela-Sporting, jogo marcado para quinta-feira (20h45) e relativo à 18.ª jornada da Liga Betclic
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Sente que o Sporting, ao recusar 85 milhões por Gyokeres, pretende mandar uma mensagem de que está mais preocupado em mantê-lo do que em vender? E Gyokeres não marca há dois jogos no campeonato. Está preocupado? “Eu diria que é como o Pote, disseram tantas vezes que estava aquém e já leva 10 golos a meio do campeonato. O mesmo que vale para o Pote vale para o Viktor, que não dá só golos. Não estou nada preocupado, ele é que fica mais zangado por não marcar. Não quero que fique ansioso e ele já esteve três jogos sem marcar, tem maturidade e eu duvido que os adeptos estejam assim tão ansiosos, porque temos ganhado. O clube quer manter o Viktor, mas sabemos que no fim da época... Parece-me que todos os clubes em Portugal vão ter de vender. A cláusula são 100 milhões e duvido que haja proposta, o Viana ter-me-ia dito. Se houvesse alguma situação, seria informado e não acredito que seja verdade, mas volto a dizer que 85 milhões está fora do nosso valor”.
Surpreendido por Nuno Santos não ter ganho prémio Puskás? E o que mudou em relação à época anterior? “Os primeiros três jogos foram muito importantes. Contra o Vizela ganhámos no final e isso tem importância nos campeonatos. Tivemos alguma sorte nos momentos-chaves, não andámos a correr atrás e tivemos jogadores que vieram dar algo a equipa e outros que cresceram. Iniciar bem o campeonato ajuda a ter um resultado completamente diferente e obviamente que também aprendemos com os erros, mas estamos a meio, o que interessa é o final. Quanto ao Nuno Santos, só fiquei surpreendido porque pensava que pelo voto dos fãs iria perder, porque não somos assim tão grandes, mas os especialistas é que disseram depois que não foi o melhor. Não percebo muito a escolha, mas o mais importante é ganhar ao Vizela, foi só nisso que falei com ele”.