FC Porto eliminou Vendrell e joga hoje, às 11 horas (RTP2), com o Barcelona. Desde 2005 que as duas equipas não se encontravam na final
Corpo do artigo
O FC Porto está na final da Liga Europeia, depois de, ontem, no Palau Blaugrana, ter eliminado o Vendrell, ao vencer por 6-3. Pelo segundo ano consecutivo, os dragões são finalistas e estão no jogo do título pela 11ª vez, a sexta frente ao Barcelona e em casa daquele cujo slogan é "mais do que um clube", algo que não acontece desde 1997. Para chegar até aqui o FC Porto teve de passar a fase de grupos, tirar do caminho o Liceo da Corunha nos quartos de final e, finalmente, ontem, derrotar um Vendrell que, depois de conquistar a Taça CERS em 2013, foi o outsider da final-four da Liga Europeia.
O FC Porto, mais experiente, mostrou-se ofensivo desde o primeiro minuto, com Reinaldo Ventura a distribuir jogo e a encontrar em Jorge Silva uma arma para bater Xevi Puigbi (jogará na Oliveirense já na próxima época). Os azuis e brancos iam criando perigo, até Jorge Silva ser recompensado no minuto 9 e depois no 13º.
Em vantagem (2-0), o FC Porto ia pensando na gestão física, enquanto os adeptos catalães assobiavam a arbitragem, ao ponto de festejarem a primeira falta do FC Porto (15'). Depois, Caio desperdiçou um livre direto e, três minutos mais tarde, Jordi Ferrer reduziu (2-1), obrigando o campeão português a aumentar a intensidade. O 3-1 chegou a 26 segundos do intervalo: desvio de Vítor Hugo, após remate de Hélder Nunes.
Aos 30', Bosch negou um livre direto a Albesa, na sequência do azul a Moreira, o que deixou, no arranque da segunda parte, o FC Porto a jogar em power play. Mesmo assim, Hélder Nunes, em contra-ataque, fez o 4-1.
Estava claro que este não era dia para surpresas e que o FC Porto havia de fazer valer o estatuto de um dos gigantes do hóquei mundial. Caio, da meia-distância, ajudava a derrubar o sonho do Vendrell, que ainda reavivou a esperança de bola parada. Albesa, de livre direto, e Miras, de penálti, fizeram o 5-3, mas só restava um minuto para jogar. O sexto golo portista surgiu a 50 segundos do fim: Hélder Nunes bateu Puigbi de livre direto.