Sporting conquista Supertaça feminina após reviravolta contra o Benfica. Recorde o jogo


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Termina a partida.
O Sporting conquistou esta sexta-feira a terceira Supertaça feminina de futebol, ao vencer com reviravolta no resultado o Benfica por 2-1, em jogo disputado no estádio do Restelo, em Lisboa.
As encarnadas, que eram as detentoras do troféu, adiantaram-se aos 27 minutos, através da espanhola Cristina Martin-Prieto, mas as leoas reagiram no último quarto de hora, tendo Telma Encarnação igualado, aos 75, e Cláudia Neto consumado a reviravolta, aos 85.
Com este triunfo, o Sporting chega aos três troféus na Supertaça feminina, igualando precisamente o Benfica, num palmarés que conta ainda com vitórias do Braga, Valadares Gaia e Futebol Benfica, todos com um.
Oito minutos de compensação
Substituições no Benfica: saídas Nycole Raysla e Andreia Norton; entradas de Chandra Davidson e Marie Alidou
90+1: golo do Sporting, marca Cláudia Neto. É a reviravolta no marcador
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Substituição no Sporting: Maiara sai e entra Andreia Bravo
VAR altera decisão. É golo de Telma Encarnação
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Golo anulado ao Sporting. O remate foi de Telma Encarnação, mas lance é anulado. VAR analisa
Sai Andreia Faria e entra Beatriz Cameirão.
Duas substituições no Sporting: saídas de Jacynta Gala e Brittany Raphino, entradas de Maísa Correia e Cláudia Neto
Já se joga a segunda parte
Sporting mexe ao intervalo: sai Brenda Pérez, entra Fátima Pinto
Termina a primeira parte. O Benfica está a vencer por 1-0.
Christy Ucheibe admoestada
Brenda Pérez vê amarelo
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Golo do Benfica. Cristina Martín-Prieto entra na área e remata com pontaria, levando a bola a passar entre o poste e a guarda-redes
Amarelo para Andreia Faria, do Benfica
Jogo parado para ser dada assistência à guarda-redes do Sporting, Hanna Seabert
Remate sem perigo de Telma Encarnação
Primeiros minutos intensos com bola mas sem ocasiões de perigo para qualquer lado
Arranca a partida!
Suplentes do Sporting: Catriona Sheppard, Rita Fntemanha, Ana Capeta, Fátima Pint, Bia Meio Metro, Cláudia Neto, Andreia Bravo, Maísa Correia e Mariana Rosa.
Suplentes do Benfica: Thaís Lima, Joana Silva, Beatriz Cameirão, Letícia Almeida, Pauleta, Marie Alidou, Chandra Davidson, Ana Clara Oliveira e Neide Guedes.
Onze do Sporting: Hanna Seabert, Ana Borges, Eaton-Collins, Andrea Norheim, Alícia Correia, Brenda Pérez, Maiara Niehues, Jacynta Gala, Diana Silva, Brittany Raphino e Telma Encarnação.
Onze do Benfica: Rute Costa, Marit Lund, Cristina Martín-Prieto, Andreia Norton, Nycole, Andreia Faria, Carole Costa, Christy Ucheibe, Catarina Amado, Anna Gasper e Laís Araújo.
Já a treinadora do Sporting, Mariana Cabral, disse que a final da Supertaça feminina de futebol frente ao Benfica ser disputada à mesma hora que um encontro da equipa masculina “é uma falta de respeito”.
“Haver esses dois jogos ao mesmo tempo é uma enorme falta de respeito por todas as jogadoras do Sporting, do Benfica e por todas as pessoas que trabalham no futebol feminino. Não faz qualquer sentido o que vai acontecer”, apontou a técnica, em Alcochete, na antevisão do encontro.
O Sporting e o Benfica disputam a final da Supertaça feminina na sexta-feira, pelas 20h45, no Estádio do Restelo, meia hora após ter início, no Algarve, o Farense-Sporting, da terceira jornada da I Liga de futebol.
A sobreposição dos encontros mereceu duras críticas da treinadora leonina, assim como o estado do relvado do Estádio do Restelo, que está a ser preservado para o encontro de sexta-feira.
“Infelizmente não pudemos treinar no estádio. Não nos deixaram, porque a relva não está boa. Não há problema… Seja onde for, como for, a que horas for, em que dia for, lá estaremos e vamos tentar fazer o melhor para trazer mais um troféu para o Sporting”, apontou Mariana Cabral.
O último troféu conquistado pelas leoas foi a Taça de Portugal, já na temporada 2021/22. No atual plantel verde e branco restam sete jogadoras que fizeram parte dessa conquista, mas o objetivo, frisou a treinadora, é que as restantes possam também saborear títulos.
“Temos sete jogadoras que ainda se lembram desse último troféu, elas também já falaram com as outras e queremos que todas elas sintam o que é isso, o que é levantar um troféu pelo Sporting. E é isso que vamos fazer: dar o nosso melhor para conseguir levantar este troféu”, indicou Mariana Cabral.
A guarda-redes Hannah Seabert só chegou ao clube em janeiro de 2022, por isso já não participou nessa conquista, mas mostrou-se familiarizada com a exigência do clube e garantiu que as leoas querem “marcar uma posição”.
“No Sporting há sempre a expectativa de ganhar troféus e amanhã [sexta-feira] não é diferente. Queremos começar bem a época e dar uma alegria aos adeptos. Estivemos muito perto na época passada e não conseguimos, mas agora é um novo começo e estamos entusiasmadas por voltar a ter essa oportunidade”, afirmou a norte-americana.
A treinadora Filipa Patão e a futebolista Pauleta assumiram que “não há melhor maneira” de discutir títulos do que a jogar um dérbi, como na final da Supertaça.
“Falo por mim e em nome de toda a equipa: adoramos jogar contra o Sporting, são jogos que nos dão muita motivação, gostamos disso e quem vive o futebol português consegue identificar isso. Para mim, não há melhor maneira de decidir um troféu do que contra o Sporting. Queremos que chegue o dia de amanhã [sexta-feira], que chegue o dia da final”, afirmou Pauleta, capitã das encarnadas.
Em conferência de imprensa de antevisão à final da Supertaça, a jogadora, de 27 anos, admitiu que neste tipo de duelos “pode haver algum nervosismo antes, mas depois, na hora do jogo, esse nervosismo é sempre convertido em motivação”.
Já a treinadora Filipa Patão elogiou as suas jogadoras e considerou-as preparadas para o desafio que terão pela frente perante as suas rivais.
“As vitórias trazem-nos isso: principalmente, responsabilidade e saber que, para se estar aqui, é preciso ser-se excelente e todas elas são excelentes. Costuma dizer-se que queremos que os jogadores personifiquem o que são os treinadores e eu, felizmente, tenho essa sorte. Tenho jogadoras à minha volta que personificam o que desejamos e o que desejamos é viver esses momentos”, disse a técnica.
Patão assumiu que a meia-final da Supertaça, ante o Damaiense e que pendeu para as encarnadas no desempate por grandes penalidades (3-1), obrigou a equipa a recorrer à resiliência que a caracteriza.
“Gosto de ver os dois lados e, dentro das dificuldades que atravessámos, fomos buscar o que nos caracteriza: quando toda a gente está à espera e pensa ‘é agora, é agora que o Benfica vai falhar’, o Benfica diz ‘não, estamos cá’”, identificou.
Nas meias-finais, as encarnadas precisaram do desempate por penáltis para eliminar o Damaiense (após empate 1-1 ao fim de 90 minutos), enquanto as leoas triunfaram sobre o Racing Power por 2-0.
O Benfica e o Sporting vão-se defrontar esta noite na final da Supertaça feminina de futebol, no Estádio do Restelo, em Lisboa, num jogo marcado para as 20h45.