Benfica estreia-se no Mundial de Clubes com empate frente ao Boca Juniors

Boa noite.

O mexicano César Ramos apita pela última vez. Desta feita, deu apenas cinco minutos de compensação, na primeira parte dera dez. O Benfica entra no Mundial de Clubes com um empate a dois golos: Di María, de penálti, perto do intervalo, e Otamendi, na segunda, quando os encarnados estavam em inferioridade numérica após expulsão de Belotti.

Desvio de Akturkoglu, na área, Marchesín encaixa a bola.

Barreiro entra para o lugar de Florentino.

Vermelho para Figal, por falta, dura, sobre Florentino.

Carreras entra na área, remata, Marchesín agarra a bola.

Cartão amarelo exibido a Pavlidis.

Prestianni entra para o lugar de Di María.

Pedro Proença, presidente da Federação Portuguesa de Futebol, assiste ao Boca-Juniors-Benfica.

Remate de Zenon, de fora da área, a bola passa ao lado do poste esquerdo da baliza de Trubin.

Expulso o jogador italiano do Benfica.

César Ramos vai analisar entrada de Belotti sobre Ayrton Costa, depois de lhe exibir o amarelo.

 Cabeceamento ao lado de Battaglia, na área, em posição privilegiada.

Cartão amarelo para Carreras.

Miguel Angel Russo, treinador do Boca Juniors, faz mais duas alterações: Alarcón e Zeballos entram para os lugares de Palacios e Giménez.

Dupla alteração no Benfica: Kokçu e Akturkoglu entram para os lugares de Bruma e de Renato Sanches.

Segunda alteração no Boca Juniors: entra Milton Giménez, sai Alan Velasco. 

Canto de Di María, Otamendi cabeceia e a bola passa por cima da barra da baliza de Marchesín.

Bruma mete a bola em Carreras, cruza para a área, afasta a bola a defesa do Boca Juniors, clube 25 vezes campeão da Argentina. 

Livre de Alan Velasco, Trubin afasta a bola pela linha de fundo. Canto para o Boca Juniors.

Começa a segunda parte.

No Benfica, Belotti entra para o lugar de Dahl. 

Luís Nascimento, adjunto (e irmão) de Bruno Lage, em declarações à DAZN no intervalo:

“Foi uma entrada muito forte da nossa equipa, a dominar o jogo, percebemos os espaços que tínhamos para atacar, tivemos duas boas oportunidades para marcar. Depois da paragem, quando o jogador [Herrera] foi substituído, levámos dois golos de rajada. Vamos meter um ponta-de-lança na segunda parte, vamos carregar em cima deles, o jogo está para nós. Vamos virar o jogo na segunda parte.”

Agora, sim. Intervalo em Miami.

O árbitro mexicano prolonga a primeira parte. Treinador do Boca Juniors reclama com o quarto árbitro. Já vai em 8'30''.

Seis minutos de compensação. A primeira parte termina com 58% por cento de posse de bola para o Benfica e os outros 42% para os argentinos.

Ander Herrera, que tinha saído aos 20', foi expulso na sequência de protestos quando o árbitro mexicano foi ao monitor ver o lance do penálti por falta sobre Otamendi.

César Ramos vai ao monitor rever o lance entre Palacios e Otamendi na área do Boca Juniors.

Canto de Di María, Marchesín, com dificuldade, soca a bola por cima da barra. Novo canto, sem consequências.

Pepe, ex-internacional português, campeão da Europa em 2016, que terminou a carreira no FC Porto, e participou nas conferências do 40.º aniversário de O JOGO, na Maia, está nas bancadas do Hard Rock Stadium, em Miami. 

Battaglia, médio argentino de 33 anos, representou, em Portugal, Braga, Moreirense, Chaves e Sporting, fez 127 jogos e oito golos na I Liga.

Canto de Zenon, do lado esquerdo do ataque dos argentinos, Ayrton Costa, ao segundo poste, assiste Battaglia, que, também de cabeça, faz o segundo da equipa argentina.

Primeira alteração no Boca Juniors: Ander Herrera sai, lesionado, entra Tomás Belmonte.

Grande abertura de Di María, Bruma remata e a bola bate no poste direito da baliza de Marchesín. Árbitro assistente levantou bandeirola, por fora de jogo do atacante ex-Braga.

Carreras sofre falta cometida por Advícula, internacional peruano (129 jogos), de 35 anos, que em 2014/15 representou o Vitória de Setúbal.

Primeiro remate do Boca Juniors: Alan Velasco atira de fora da área, a bola sai por cima da barra da baliza de Trubin.

Di María, campeão do Mundo pela Argentina, é derrubado pela segunda vez desde o início do jogo, Bruno Lage fica irritado. 

Primeira grande oportunidade para o Benfica: cruzamento rasteiro de Carreras, Renato Sanches remata, a bola sai ao lado do poste esquerdo da baliza de Marchesín.

Este é o primeiro jogo da história entre equipas portuguesas e argentinas.

Apita o árbitro mexicano, rola a bola em Miami.

Um a um, entraram, primeiro, os jogadores do Boca Juniors, e, a seguir, os do Benfica. Estádio cheio. Grande ambiente!

César Ramos, árbitro mexicano, com a restante equipa de arbitragem, é o primeiro a entrar no Hard Rock Stadium, em Miami (Estados Unidos).

A última vez que o Boca Juniors defrontou uma equipa europeia foi em 2007: perdeu 4-2 com o Milan, na final do Campeonato do Mundo de clubes.

A última vitória do Boca Juniors frente a uma equipa europeia foi em 2000: 2-1 ao Real Madrid, na final da Taça Intercontinental.

Compromisso é a palavra certa?"Claro que sim. Tentamos viver isto como se de um Campeonato do Mundo de seleções se tratasse. Por isso é que o onze é escolhido assim, com jogadores com mais energia. Estes jogos vivem-se muito no compromisso", afirmou o treinador do Benfica.

Cavani é baixa de vulto no Boca Juniors.  

Bruno Lage à DAZN: 

Como sente os jogadores? "A equipa está confiante e determinada em fazer um bom jogo. Vamos jogar com uma equipa de enorme qualidade, com individualidades muito boas e com jogadores combativos. Temos de saber jogar contra isso. E adaptar-nos o máximo possível às condições, está muito calor. Sinto a equipa motivada em fazer um bom jogo."

Compromisso é a palavra certa? "Claro que sim. Tentamos viver isto como se de um Campeonato do Mundo de seleções se tratasse. Por isso é que o onze é escolhido assim, com jogadores com mais energia. Estes jogos vivem-se muito no compromisso."

Titular da baliza do Boca Juniors, orientado por Miguel Angel Russo, Marchesín representou o FC Porto entre 2019/20 e 2021/22, saindo para o Celta de Vigo no início da época de 2022/23. Foi campeão nacional, com Sérgio Conceição ao comando, em 2019/20 e em 2021/22, épocas em que também contribuiu para a conquista da Taça de Portugal. A Supertaça, pelos dragões, em 2020 e em 2022, também faz parte do currículo do guarda-redes de 37 anos.  

Suplentes do Boca Juniors: Brey, Garcia, Saracchi, Rojo, Zeballos, Giménez, Janson, Miramón, Alarcón, Fabra, Braida, Belmonte, Aguirre, Blondel e Delgado.

Suplentes do Benfica: André Gomes, Kokçu, Akturkoglu, Leandro Barreiro, Belotti, Schjelderup, Prestianni, Tiago Gouveia, Gonçalo Oliveira, João Veloso, Bajrami, Rafael Luís, João Rego, Diogo Prioste e Leandro Santos.

Onze do Boca Juniors: Agustín Marchesin; Luis Advíncula, Nicolás Figal, Ayrton Costa e Lautaro Blanco; Ander Herrera e Rodrigo Battaglia; Kevin Zenón, Carlos Palacios e Alan Velasco; Miguel Merentiel.

Onze do Benfica: Trubin; Dahl, António Silva, Otamendi e Álvaro Carreras; Florentino e Renato Sanches; Di María, Aursnes e Bruma; Pavlidis.

Durante a conferência de Imprensa de lançamento do jogo contra o Benfica, Miguel Ángel Russo, treinador dos xeneizes, elogiou o adversário, mas garantiu que a sua equipa está preparada para ganhar. “O Boca é o Boca e faremos tudo para ganhar o jogo”, começou por referir, dizendo, ao mesmo tempo, que a equipa atravessa um bom momento. “Eu estou bem, a equipa está bem. Temos trabalhado muito, estamos preparados”, sublinhou. Russo não desvalorizou o Auckland City, mesmo tratando-se de um adversário de nível inferior, preferindo reafirmar que o embate com as águias é determinante para o resto da competição. “Como digo sempre, o primeiro jogo é o mais importante. Temos de estar preparados. Benfica e Bayern são rivais de alto nível e a nossa ideia é estar à altura de ambos. Competir, fazer as coisas bem para chegarmos ao triunfo”.

O treinador do Benfica, Bruno Lage, afirmou que é “muito importante” vencer o Boca Juniors e anunciou a titularidade de Di María. “Estamos numa competição curta. Temos três jogos, à semelhança de um Campeonato do Mundo, e sabemos o quanto é importante a conquista de pontos. Por isso, é muito importante vencer. Conhecemos o adversário, analisámos o Boca Juniors. É uma equipa aguerrida. Temos de dar o nosso melhor. Vamos jogar contra uma grande equipa”, afirmou. “Temos jogadores argentinos que foram campeões mundiais e passaram-nos informações sobre o Boca, que são preciosas. E, sim, o Di María começa o jogo”, completou.

Nos Estados Unidos ainda está o argentino Ángel di María, que, aos 37 anos, e antes de regressar ao Rosario Central, vai cumprir no Mundial de Clubes os últimos jogos pelo Benfica, que representou de 2007/08 a 2009/10 e desde 2023/24. O encontro com os argentinos, que não terão no ataque o uruguaio Edinson Cavani, em tempos hipótese para ingressar nos encarnados, poderá ser decisivo nas contas no Grupo C, que apura os dois primeiros para os oitavos de final. O grande favorito à vitória no agrupamento é o Bayern de Munique, da Alemanha, que segue, provisoriamente, isolado na frente, depois de no domingo ter goleado os neozelandeses do Auckland City por inusitados 10-0 (6-0 ao intervalo), com três golos de Musiala.

A formação comandada por Bruno Lage apresenta-se na prova sem reforços para 2025/26, já que não aproveitou a janela especial de transferências criada pela FIFA, entre 1 e 10 de junho, para contratar qualquer jogador. Em relação ao plantel, Amdouni, que estava emprestado, voltou ao Burnley, Arthur Cabral foi vendido ao Botafogo, Bah, Manu Silva e Tomás Araújo estão lesionados e Samuel Soares foi cedido à seleção portuguesa que está a disputar o Europeu de sub-21.

O Benfica inicia hoje a participação no renovado e alargado Mundial de Clubes, num confronto com os argentinos do Boca Juniors, marcado o Hard Rock Stadium, em Miami Gardens, nos Estados Unidos. O encontro da primeira jornada do Grupo C tem início marcado para as 23h00.