Layún sob fogo após a goleada frente à Alemanha
Média mexicanos relatam que alguns jogadores questionaram Juan Carlos Osorio sobre a inclusão de Giovanni dos Santos no onze ante os alemães. Há uma atmosfera pesada dentro e em redor de El Tri.
Miguel Layún é o alvo principal da Imprensa mexicana após a pesada derrota (4-1) frente a Alemanha, sendo acusado de falhar as marcações e de se deixar bater em velocidade pela asa esquerda germânica, fatal para El Tri.
O jogador do FC Porto foi solução de recurso para o lado direito da defesa, face às ausências de Carlos Salcedo e Diego Reyes, e no seu raio de ação surgiram dois tentos alemães (o 3.º e o 4.º). "Nota-se que está sem ritmo e em baixo de forma, longe do que se via há poucos anos e sem nível para esta seleção", escreveu o "El Diario". A generalidade dos média é implacável para com Layún, mas alarga a "perda de cotação" a outros. Entre eles, Héctor Herrera, vítima de sacrifício tático, cumprindo apenas a função de médio de contenção e sem liberdade para apoiar o ataque. De Raúl Jiménez, diz-se que foi pouco eficaz com bola e que não conseguiu encontrar posições de remate por ter jogado na ala direita. Outra vítima da confusão tática de Juan Carlos Osorio.
Fortemente atacado pelas opções táticas e rotatividade de jogadores, o selecionador teve ainda que lidar com o mal-estar gerado pela aposta em Giovanni dos Santos. Segundo a Univisión, alguns jogadores questionaram o técnico por essa opção, numa prova de que o ambiente no seio de El Tri não é o melhor antes do embate com Portugal. Osorio não terá vida fácil, sobretudo porque o 4-1 com a Alemanha foi a sua segunda goleada sofrida, após os 7-0 frente ao Chile na última Copa América.