"Ou vai tudo para o banco ou não aceitamos isto. É algo que ninguém quer repetir"
Declarações do selecionador português, no final do encontro com a Chéquia (0-4)
Reação à vitória: "Primeira parte foi competentíssima, não perfeita. A nível coletivo, talvez dos jogos mais seguros, com muito controlo, com exceção para as bolas paradas defensivas. Tínhamos trabalhado muito, não temos estado sempre bem. Em tudo o resto, sim, perante uma equipa que é forte, que entrou bem. É um adversário possante, que empurra. A equipa portuguesa esteve muito bem. A partir do terceiro golo, é normal que tenha acalmado, os treinadores não gostam. Continuámos à procura de outro golo, mas com muita pressa. Aproveitei para refrescar. A partir daí, o jogo andou aos solavancos. Quando João Mário estava para entrar, Danilo disse-me que era melhor sair. Já pedi desculpa ao Djaló, que tenho total confiança nele."
Opção na lateral esquerda: "Achei que para este jogo o Mário Rui cumpria. Não tem a ver com rotação. Não podemos dizer que a equipa portuguesa tem muita qualidade e depois quando se muda um jogador... Djaló é titular no Lille, Mário Rui também."
Suplentes: Alguns jogadores ficaram de fora, é uma boa dor de cabeça para o selecionador e também é uma grande competição entre eles. Eles sabem que só podem jogar 11. Mas como só podemos trazer 23 para o jogo, há sempre esta questão. No Mundial, não vai ser assim porque eu, o [Didier] Deschamps, o Luis Enrique e o [selecionador] da Bélgica [Roberto Martínez] dissemos para irem 26, ou vai tudo para o banco ou não aceitamos isto. Porque é algo que ninguém quer repetir, mas que já aconteceu num Europeu, termos de estar sempre a rodar três jogadores para fora do jogo e isso cria muita complicação."