Central emprestado pelo Braga ao Tenerife fez, a O JOGO, a antevisão ao Tenerife-Málga, jogo histórico da 1.ª jornada da segunda divisão espanhola, este domingo, brincando com o compatriota.
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A segunda divisão espanhola arrancou este sábado, mas é para domingo que estão reservados os ecos dirigidos até terras lusitanas.
O Tenerife, de Bruno Wilson, e o Málaga, de Orlando Sá e Renato Santos, encontram-se (20h00 em Portugal continental), protagonizando um dos jogos mais bonitos da história do futebol do país vizinho, que enfrenta, por estes dias, o que dizem ser já a segunda vaga da covid-19. O JOGO falou com um dos protagonistas, o central do emblema das Canárias, que apesar do contexto, não deixa presa na garganta a ambição de começar o campeonato com o pé direito e, se possível, com as redes a abanar.
"É o jogo mais esperado da época e aquela para o qual mais tempo vamos ter de preparação. Sinto-me - sentimo-nos todos - preparado para uma entrada com três pontos, se possível com um golinho...", atirou Bruno Wilson em declarações ao nosso jornal, depois de explicar como tem sido a adaptação ao emblema insular, a quem está cedido pelo Braga até junho de 2021: "Tem sido fácil. O grupo é espetacular e recebeu-me muito bem. Também ajudou o facto de falar espanhol." Mas... está o castelhano "entranhado" na educação de Bruno? "Sim! Tive três anos de espanhol e isso foi, sem dúvida, determinante para que me pudesse integrar de forma mais natural."
Domingo, do outro lado, estarão Orlando Sá e Renato Santos, mas o central não teme as investidas do Málaga. Aliás, já trocou mensagens com o ponta de lança - compatriota - que lhe prometeu fazer estragos em pleno Heliodoro Rodríguez Lopez. Esperam lá... "O Orlando avisou-me que ia marcar, mas eu disse-lhe logo: 'esquece isso'.", comentou, de riso engatado, o defesa, que a concluir abordou as consequências que a covid-19 (ainda) está a causar na segunda divisão espanhola.
"Senti limitações no Braga depois do confinamento em Portugal e, agora, também enfrento restrições. Por exemplo, não podemos utilizar as instalações do clube e vamos diretos de um hotel para o estádio, já equipados, para aquecer", atirou, concretizando: "Antes do jogo vamos ao balneário só para nos equiparmos e ouvir as últimas indicações e no intervalo temos apenas 10 minutos... É o que é. No final do jogo - e isto ainda não está muito claro - devemos seguir diretamente ou para o hotel ou para as nossas residências. São limitações necessárias, mas que nos dificultam."
