"Na noite de sexta-feira eu era um cadáver, estava morto, mas no sábado..."

"Na noite de sexta-feira eu era um cadáver, estava morto, mas no sábado..."
Redação

Declarações de Monchi, diretor desportivo do Sevilha, durante o tradicional almoço do clube na Feira de Sevilha, reproduzidas pelo jornal "Marca".

Empate com o Cádiz, 1-1, na sexta-feira, que impediu o Sevilha de garantir já lugar na próxima edição da Champions: "A equipa fez um exame de consciência sobre o que se passou na sexta-feira, ninguém está satisfeito. Treinaram a um nível magnífico, as pessoas sabem o que está em jogo, estamos perto do objetivo e temos de cerrar os dentes para nos apurarmos para a Liga dos Campeões e, a partir daí, olhar para cima."

Sentimento pelos resultados recentes: "Hoje estou bem, a sexta-feira foi um dia difícil de digerir, porque a equipa não esteve bem e gosto de ganhar. A temporada foi muito complicada, possivelmente a mais complicada que vivi como diretor desportivo, com um monte de problemas, mas estamos a falar da Champions, temos o Barcelona a dois pontos, estamos seis pontos à frente do quinto [classificado], oito do sexto e a equipa respondeu. Temos de ir todos na mesma direção e cerrar os dentes."

Mensagem aos adeptos: "Não é fácil, o presidente deu números hoje que dizem o que este clube cresceu. Há momentos de deceção, sim, eu na noite de sexta-feira era um cadáver, estava morto, mas no sábado levantas-te e dizes: "ei, põe os pés no chão", o que podemos conseguir este ano é algo histórico, não o havíamos conseguido durante três anos consecutivos. Olha para o Atlético de Madrid, com o dobro do nosso orçamento, tem o Bétis por perto, o Barcelona comemorou a vitória no outro dia porque era um passo [importante] para ir à Liga dos Campeões... Há que valorizar as coisas sem perder a exigência."